Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), são títulos de renda fixa com vencimentos de longo prazo e isentos de imposto de renda para a pessoa física.

O investidor neste ramo está financiando projetos imobiliários ou do agronegócio em troca de rendimentos. Ou seja, está comprando um direito de receber em data futura o valor aplicado mais um taxa no vencimento do papel.

Os títulos são emitidos através de uma securitizadora, responsável por conceder o crédito para o empreendimento imobiliário ou para a produção rural. Assim alavancando o setor e transformando o crédito em forma de título de renda fixa.

CRI x LCI

O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) é um título emitido para captar recursos para o setor imobiliário. Portanto é um instrumento para a captação de recursos para financiar transações do mercado imobiliário.

A diferença entre CRI e LCI está em quem emite, pois o CRI é emitido por uma securitizadora e a LCI é emitida por uma instituição financeira.

Quem investe em LCI tem a garantia do FGC, até R$ 250 mil por CPF. Já quem investe em CRI, não possui a garantia.

Portanto o CRI funciona basicamente como um empréstimo feito pelo investidor ao mercado imobiliário.

CRA x LCA

O CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) é um título emitido para captar recursos para o setor do agronegócio, sendo esta a principal diferença entre CRI e CRA.

Ou seja, captam dinheiro para o agronegócio de forma muito parecido com a LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), contudo um é emitido por uma instituição securitizadora (o CRA) e o outro é emitido por uma instituição financeira (LCA) com garantia do FGC.

Para investir neste tipo de aplicação é preciso conhecer muito bem o pacote de CRA (da mesma forma com os CRIs). 

Como analisar um CRI ou CRA

Antes de investir é sempre muito importante conhecer onde se está aplicando o dinheiro, no caso dos CRIs e CRAs não é diferente. Portanto considere alguns pontos para observar na hora de escolher o investimento:

Emissor: observe quem emite o pacote de dívidas.

Rating: saiba qual a nota de crédito do investimento. As agências classificadores de risco divulgam a avaliação de qualidade de crédito do emissor e sua capacidade de honrar as obrigações financeiras.

Rentabilidade: observe a relação risco e retorno do investimento.

Prazo de Vencimento: esteja ciente do vencimento para garantir o dinheiro aplicado até o fim do prazo.


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