“As incertezas continuam muito elevadas, já que as vacinações ainda têm um longo caminho pela frente, diante de novas ondas e variantes do vírus”, notou ele.
Georgieva destacou uma “preocupante divergência” entre distintos países e também dentro de cada economia, no quadro atual, com os emergentes, exceto a China, mostrando mais fraqueza, enquanto entre os grupos os jovens e com menos qualificação, bem como as mulheres, são atingidos de modo desproporcional com a perda de empregos.
Ela também defendeu ações para combate a mudanças climáticas. Em sua fala, ela cobrou que se acelere a vacinação pelo mundo, “o apoio mais impactante para a recuperação”, ao defender parcerias para acelerar a produção e garantir a disponibilidade dos imunizantes “o mais rápido possível”.
A diretora-gerente do FMI também defendeu crédito para empresas e famílias, a partir das circunstâncias de cada país, até a crise de saúde ser superada. “E preparem-se para os riscos e consequências inesperadas conforme o apoio político for gradualmente retirado”, apontou. “Nós devemos ter aumentos nas falências e nos estresses financeiros, inclusive excessiva volatilidade nos mercados financeiros.”
Georgieva também defendeu mais apoio aos países vulneráveis. E disse que o FMI apoia a proposta do comando do G-20 de combater riscos climáticos e considerar um imposto para o meio ambiente.
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