Nos últimos anos o surgimento de movimentos intencionais dentro e fora das empresas têm contribuído para tornar o mercado digital mais diverso e inclusivo para profissionais de grupos historicamente excluídos. Segundo o relatório Digital Skills, feito pela edtech Tera em parceria com a Mindminers, ainda há muito o que avançar uma vez que o perfil do profissional digital é homem, branco, residente no Sudeste do Brasil e tem entre 26 e 30 anos.

Os dados apontam que as mulheres representam 50,4% dos participantes da pesquisa, estando presentes, principalmente, nas carreiras de Marketing Digital, Produto e UX Design. Já em Dados e Desenvolvimento de Software, áreas conhecidas pela predominância masculina, o equilíbrio ainda é um desafio — correspondem a 33,1% e 30,8%, respectivamente.

O levantamento mostra, ainda, que pessoas negras são apenas uma em cada quatro profissionais de Marketing Digital, que é a carreira com maior diversidade racial. Já Product Management registra o menor índice: 16% contra 79% de pessoas brancas. Daqueles que informaram ganhar mais de R$ 10 mil por mês, apenas 13% são negros, enquanto na faixa salarial de até R$ 3,3 mil, eles representam 39%.

“Quando olhamos os dados de profissionais em cargos e salários mais altos, a quantidade de pessoas pretas e pardas diminui para 13% e os cruzamentos entre raça e gênero continuam preocupantes”, afirma Leandro Herrera, CEO e fundador da Tera.

“Para se tornar parte da solução, acreditamos que empresas precisam tornar a busca intencional por diversidade em um objetivo de negócio. Só assim conseguiremos garantir um mercado mais justo e tão diverso quanto o Brasil”, completa o executivo.

Em relação ao perfil das pessoas entrevistadas por estado, a região Sudeste concentra a maioria das participantes, com São Paulo (50%), Minas Gerais (8,7%) e Rio de Janeiro (8%) na liderança. Em seguida, aparece a região Sul, com Paraná (4,7%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Santa Catarina (3,9%). Por último, o Nordeste, com Bahia (2,4%), Pernambuco (2,5%) e Ceará (1,8%). Já a região Norte não conta com nenhum estado.

O relatório completo traz um panorama de carreiras do futuro com informações baseadas nos dados de respondentes sobre salários, ferramentas usadas, habilidades técnicas e comportamentais, estratégias de desenvolvimento e funções do dia a dia de trabalho. A intenção, além de mostrar a trajetória de profissionais que atuam no digital, é apresentar o que pessoas em transição de carreira podem esperar da área e como podem desenvolver as habilidades que o mercado demanda. Para ler o documento na íntegra, acesse https://bit.ly/34KSSTC.

Com informações de assessoria de imprensa.

Saiba mais: Cinco dicas para sua empresa apoiar diversidade, equidade e inclusão na Tecnologia da Informação

Ouça o segundo episódio do MM360Cast sobre como aumentar a participação de mulheres nas áreas de STEM

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