Ontem, a partir do meio da tarde, os mercados acionários americanos e a Bovespa conseguiram alguma melhora, encerrando o dia no campo positivo. A Bovespa registrou valorização de 0,31%, com índice em 97.293 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 0,52% e o Nasdaq com alta de 1,71%, fundada na melhora das ações de tecnologia, especialmente Apple, com dólar por aqui fechando com +1,48% e cotado a R$ 5,48 e DIs desacelerando alta de juros.

Hoje mercados da Ásia encerrando com altas pequenas, exceto a Bolsa de Tóquio na volta do feriado com leve queda. Europa operando em boa alta nesse início de manhã e repercutindo indicadores de atividade, e futuros do mercado americano também em alta. Aqui, é possível seguir exterior e recuperar o patamar perdido de 98 mil pontos, mas as complicações políticas inibem um pouco. Mercados vão avaliar discurso de Bolsonaro feito ontem na abertura da assembleia da ONU, contestado pela imprensa internacional com dados oficiais sobre desmatamento e proteção do meio ambiente.

No Japão, o indicador PMI da atividade compostas (indústria e serviços) em setembro subiu para 45,5 pontos, vindo de 45,2 pontos, mas ainda assim mostrando contração já que está abaixo dos 50 pontos. Na Alemanha, o índice GFK de confiança do consumidor de outubro subiu para -1,6 pontos e o PMI composto caiu para 53,7 pontos, mas com boa surpresa do industrial em alta para 56,6 pontos, vindo de 52,2 pontos. O governo alemão encaminhou o orçamento de 2021 para aprovação com déficit projetado de 96,6 bilhões de euros.

Na zona do euro, o PMI composto de setembro caiu para 50,1 pontos (de 51,9 pontos), pela má performance do segmento de serviços e isso reforça a crença de que o BCE (BC europeu) terá que flexibilizar ainda mais a política monetária. No Reino Unido, o PMI composto caiu para 55,7 pontos, Boris Johnson ampliou restrições de contato do aumento exponencial da covid-19 e a instituição JP Morgan transferiu 200 bilhões de euros do Reino Unido para Frankfurt.

Nos EUA, a presidente da Câmara, Nancy Pelosi disse haver consenso bipartidário para evitar o shutdown do governo a partir de setembro, quando encerra o ano fiscal. No mercado internacional, o petróleo WTI negociado em NY mostrava alta de 0,40%, com o barril cotado a US$ 39,96. O euro operava estável em US$ 1,17 e notes americanos com juros para os títulos de 10 anos em 0,673%. O ouro e a prata com quedas na Comex e commodities agrícolas com viés de queda na Bolsa de Chicago.

Aqui, o Pacto Federativo sem acordo adiou o parecer do relator. Já as mesas do Senado e da Câmara pediram ao STF a suspensão de vendas de refinarias pela Petrobras e isso traz insegurança jurídica ao processo. Os líderes dos partidos acataram apresentação na semana do tributo sobre transações digitais (nova CPMF), para fornecer recursos para desoneração da folha de pagamentos.

A FGV divulgou o IPC-S da terceira quadrissemana de setembro com inflação subindo para 0,70%, de anterior em 0,58%. A confiança do consumidor de setembro subiu 3,2 pontos para 83,4 pontos. O dia é de agenda cheia aqui e no exterior com a divulgação do IPCA-15, uma prévia da inflação oficial de setembro e outros indicadores, além de vários discursos de dirigentes regionais do FED e de Jerome Powell. As expectativas para o início dos trabalhos é de Bovespa tentando alta, dólar com menor volatilidade e podendo ceder e DIs dependente do IPCA-15.

Alvaro Bandeira
Sócio e economista-chefe do banco digital Modalmais
Fonte: www.modalmais.com.br/blog/falando-de-mercado

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