A semana começa com a aversão ao risco retornando aos mercados do mundo, com o acirramento de tensões entre Rússia e Ucrânia, e com os EUA e aliados se movimentando para implantar sanções comerciais caso haja algum ataque na fronteira.

Antes disso, na semana passada, a Bovespa e o dólar tiveram comportamento mais positivo, principalmente no comparativo com o mercado americano. A Bovespa registrou alta acumulada de 1,88%, com o índice em 108.941 pontos, dólar com queda de 1,05%, cotado a R$ 5,455, Dow Jones com queda de 4,58% e Nasdaq com -7,55%, com as ações de tecnologia fortemente pressionadas na venda por conta de expectativa de alta dos juros.

Hoje, os mercados da Ásia terminaram o dia com comportamento misto (Xangai e Tóquio com altas), Europa começando o dia com quedas maiores que 1%, aprofundando perdas, e futuros do mercado americano com altas, mas já passando para quedas neste início de manhã. Aqui, dia complicado pelo feriado de amanhã em São Paulo, com Bovespa operando, mas tendo que ajustar rescaldo de posições exercidas em derivativos na última sexta-feira.

Além disso, investidores preocupados com a tensão gerada por Rússia e Ucrânia, desaceleração da atividade na China afetando exportações brasileiras e Ômicron contaminando forte o mundo, com protesto contra vacinas e restrições de contato. Ontem, na Bélgica, a polícia interveio com gás e canhões de água. Também teremos a decisão do FED sobre política monetária na quarta-feira e safra importante de resultados do quarto trimestre envolvendo Microsoft, Tesla, Apple e J&J.

Nos EUA, o presidente Biden avalia o envio de tropas para a Europa Oriental e região do Báltico e ordenou a saída de famílias de diplomatas da Ucrânia, mexendo peças do xadrez diplomático. Já a Rússia indica que pode responder se houver eventual mobilização dos EUA.

O dia é também de divulgação de indicadores PMI da atividade composta, indústria e serviços para o mês de janeiro. No Japão, o índice composto caiu para 48,8 pontos (de 52,5 pontos), indústria em alta para 53,5 pontos e serviços com queda para 46,6 pontos. Na Alemanha, índices melhores com o composto subindo para 54,3 pontos, indústria em alta para 60,5 pontos e serviços em alta para 52,2 pontos. Na zona do euro, composto em queda para 52,4 pontos, indústria em alta para 59 pontos e serviços em queda para 51,2 pontos. No Reino Unido, composto em queda para 53,4 pontos, indústria em 56,9 pontos e serviços em 53,3 pontos.

No mercado internacional, o petróleo WTI, negociado em NY, mostrava queda de 0,46% (estava em alta por tensões), com o barril cotado a US$ 84,75. O euro era transacionado em queda para US$ 1,131 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,72%, em queda. O ouro em alta e a prata em queda na Comex, e commodities agrícolas com viés negativo na Bolsa de Chicago.

Aqui, o presidente Bolsonaro sancionou ontem o orçamento de 2022, com vetos de R$ 3,1 bilhões, verba de reajuste de policiais de R$ 1,7 bilhão e fundo eleitoral de R$ 4,96 bilhões.

Na agenda do dia, teremos a nova pesquisa semanal Focus, do Bacen, o IPC-S da terceira quadrissemana de janeiro e o saldo da balança comercial da semana anterior. Nos EUA, o indicador de atividade nacional de dezembro, indicadores PMI de janeiro e leilão de títulos pelo Tesouro.

Expectativa para o dia de Bovespa fraca, dólar mais forte e juros em alta.

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