A Mitsubishi Electric Corporation acaba de divulgar os resultados financeiros globais do seu ano fiscal, que se encerrou em março de 2021. Apesar dos impactos causados pela pandemia e uma diminuição nos resultados anuais, a empresa contabilizou uma receita superior a 4.191 bilhões de ienes, o equivalente a pouco mais de 38 bilhões de dólares, de abril de 2020 a março de 2021. Vale destacar que, até dezembro de 2020, esse número era de 2.940 bilhões de ienes; o que representa um crescimento de mais de 42% no último trimestre.

Mesmo em meio à crise causada pela pandemia, o lucro operacional da companhia no período fiscal de 2021 ficou em 230 bilhões de ienes; ou 2,1 bilhões de dólares*, apresentando uma ligeira queda de 6% em relação ao período anterior.

Para o próximo ano fiscal, que se encerra em março de 2022; a organização projeta um aumento global na receita de 7% em relação ao ano fiscal de 2021; que terminou em março deste ano, em parte devido ao progresso na recuperação geral dos países afetados pela recessão, especialmente Estados Unidos e China.

Já no Brasil, a divisão de Automação Industrial conseguiu crescer mesmo diante da crise. A empresa triplicou o faturamento de 2014 a 2020, por conta de uma estratégia agressiva de vendas e suporte ao cliente. Em 2020, a companhia cresceu 12% em comparação com 2019. E a projeção para 2021 é um crescimento de mais de 20%.

Com um forte compromisso na formação de novos profissionais, a companhia também investe na capacitação de maneira contínua. Além da doação periódica de equipamentos a instituições de ensino, a empresa lançou uma plataforma de ensino à distância (mitsubishielectric.com.br/cursosonline) em fevereiro deste ano, que já recebeu mais de 10 mil inscrições e emitiu mais de 5 mil certificados como forma de ajudar os profissionais a se prepararem para o mercado de trabalho.

De acordo com Fabiano Lourenço, vice-presidente da Mitsubishi Electric do Brasil, apesar da crise ter ocasionado uma paralisação dos investimentos na maior parte das indústrias, também acelerou as transformações dos negócios, com novos modelos de exploração e inovação que ajudaram a manter a competitividade.

“Ficou claro no segmento industrial que a automação é uma necessidade, principalmente pelas atualizações dos equipamentos nos últimos tempos, que permitiram um altíssimo grau de automação e maior interface entre homens e máquinas, melhorando a produtividade e reduzindo custos com paralisações não programadas”, avalia o executivo.

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