Confira a empresa com boas perspectivas mantida pela Mirae em sua carteira mensal. A corretora optou por focar em setor para aproveitar recuperação da economia local.
Mirae mantém Brazil Foods (BRFS3)
A BRF S.A. é uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com mais de 30 marcas em seu portfólio, entre elas, Sadia, Perdigão, Qualy, Paty, Dánica e Bocatti. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países, nos cinco continentes
Resultados
No 3T19, a receita líquida foi de R$ 8,459 bilhões, com aumento de 8,4% em relação ao 3T18. No Brasil, a receita líquida aumentou 6,3%, impactada positivamente por um aumento de 8,1% nos preços e com melhora de mix.
O volume de processados representou 72% do volume vendido versus 71% no 2T19. No mercado externo, os volumes aumentaram 5,3%, impactada principalmente pelo aumento de vendas e de preços de suínos, que subiram respectivamente 12% e 32% em relação ao 3T18.
No Mercado Halal, as vendas ficaram abaixo das expectativas, com queda de volumes principalmente no Iraque / Turquia. Assim, o Ebitda consolidado ajustado foi R$ 1,142 bilhão, com aumento de 97,2% e margem de 11,5% versus 7,4% e ficou abaixo da expectativa, impactado por provisões de R$ 111,0 milhões.
Todavia, ajustando, o resultado com esse evento, teria sido de R$ 1,253 bilhão e próximo da expectativa de mercado. Foi beneficiada pela melhora de volumes, preços e mix, mas prejudicada pelas vendas fracas para o mercado Halal.
Enfim, o lucro líquido ajustado foi um prejuízo de R$ 105,0 milhões, significantemente melhor do que o prejuízo do 3T18 e foi beneficiado pelo melhora operacional e menores perdas cambiais. Dessa forma, a relação dívida líquida / Ebitda ficou em 3,6x, versus 4,3x e a empresa espera encerrar o ano em 2,9x.
Visão da Mirae
“Somos otimistas com a empresa e com o setor, principalmente para o 4T19 e para 2020, uma vez que num cenário de recuperação de economia local, recuperação gradual do emprego e com baixa inflação, esperamos aumento de consumo no mercado interno e para o mercado externo continuamos esperando o impacto do aumento nas vendas, para a China, devido aos novos frigoríficos habilitados e manutenção de preços e de volume, devido ao impactado da gripe suína e do Coronavírus.”
Confira os principais destaques do dia
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