Ontem, tivemos novos recordes de pontuação histórica na Bovespa, no índice Dow Jones e também no S&P. Aqui o fechamento atingiu alta de 1,13% e índice em 109.580 pontos, mas na máxima foi a 109.671 pontos, com mais de R$ 20 bilhões transacionados.

Também ontem, no meio da noite o STF derrubou a prisão após condenação em segunda instância, o que enfraquece atuação da operação Lava Jato, amplia a insegurança jurídica e possibilita a soltura imediata do condenado Lula já a partir de hoje. Seus advogados estão mobilizados para isso. Lula será o opositor de Bolsonaro e aumentará a polarização e pode ocasionar muitos ruídos. A insegurança jurídica causada prejudica a atração de investidores externos, tão necessários ao país. Caberá aos juízes examinarem a possibilidade de prisões preventivas.

No cenário externo, a preocupação com o acordo comercial bilateral entre EUA e China também volta a assustar. Enquanto a Casa Branca se diz otimista com a evolução das discussões, um dos principais negociadores (Lighthizer), diz que ainda não existe nada acertado. Porém, aparentemente se chegou a acordo de retirada de tarifas progressivamente e simultaneamente.

Com isso os mercados da Ásia encerraram com comportamento negativo (exceto Tóquio com +0,26%), Europa operando no campo negativo e futuros do mercado americano na mesma direção. Aqui, há espaço para o mercado realizar por conta do cenário internacional, mas repercutindo também as frustrações com os dois leilões e a negativa de prisão em segunda instância.

Na China, o superávit da balança comercial em outubro foi de US$ 42,8 bilhões, fruto de importações em queda de 6,4% e exportações caindo 0,9%. O desempenho acabou sendo positivo. Na Alemanha, o saldo comercial de setembro foi superávit de 19,2 bilhões de euros.

Nos EUA, Michael Bloomberg começa a surgir como candidato que poderia empanar a e reeleição quase certa de Donald Trump.

No Peru, o banco central decidiu reduzir a taxa básica de juros de 2,50% para 2,25%. No mercado internacional, o petróleo WTI negociado em NY mostrava queda de 1,64%, com o barril cotado a US$ 56,21. O euro era transacionado em queda para US$ 1,103 e notes americanos de 10 anos com taxa de juros de 1,919, em alta. O ouro e a prata mostravam quedas na Comex e commodities agrícolas com comportamento de queda na Bolsa de Chicago.

No cenário local, a PEC Emergencial é a que tem maior chance de tramitar com alguma rapidez, enquanto as demais devem produzir muita discussão. Da mesma forma vamos ter que avaliar como a sociedade reagirá à decisão do STF e quais as possíveis consequências.

No mercado, os DIs começando o dia com alta de juros e o dólar mostrando alta de 0,56%, cotado a R$ 4,116. Na Bovespa, o dia pode ser de realizações e ajustes de posições.
Alvaro Bandeira
Economista-chefe do banco digital Modalmais

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