CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS
O mercado local e global continua operando sob premissas bastante frívolas de modo a direcionar seus dias e ontem, o ânimo se retroalimentou pela perspectiva de resultados positivos de uma possível vacina contra o COVID-19.
Em meio ao contexto pandêmico, dificilmente operaremos fora de tal cenário volátil, ao menos até que o anúncio de uma cura pretensamente definitiva ocorra e unindo o contexto de ontem à entrevista de Powell no fim de semana, o dia de ontem não tinha como ser diferente.
Após a maior “puxada” das bolsas de valores globais desde o dia 6 de abril, a tendência parece de correção dos ativos; porém sem nenhuma notícia a indicar que possa motivar uma piora além da correção.
Localmente, após o fracasso do megarrodízio, a prefeitura e o estado de São Paulo decidiram pela antecipação dos feriados de Corpus Christi e Consciência Negra para amanhã e quinta-feira, limitando inclusive o tempo de ajustes dos sistemas do mercado financeiro.
A aprovação ainda não foi sancionada pelo prefeito, assim como o possível feriado de nove de julho para a próxima segunda-feira; o que deve chamar a atenção na sessão de hoje, inclusive as possíveis negociações do setor com o governo.
O que tende a chamar a atenção nos próximos meses, além obviamente da crise viral, serão os próximos capítulos da tentativa de implantação do acordo comercial entre EUA e China.
Chloroquine Trump já dá sinais de que as negociações estão perto de voltar a zero, enquanto a China programa retaliações contra grandes empresas americanas; caso as sanções contra a Huawei continuem, em especial os processos criminais, ou seja, nada está ruim o suficiente que não possa piorar. Especial atenção a isso.
Na agenda macroeconômica, os índices ZEW na Europa de situação corrente se mostram bastante negativos, porém surpreenderam os de expectativas, em especial da Alemanha, o qual registrou 51 pontos, ante 28,2 anteriores e projeções de 30. Nos EUA, somente dados do mercado imobiliário.
No âmbito corporativo, destaque aos resultados de Banco Inter.
ABERTURA DE MERCADOS
A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, com realização de lucros, após forte alta das bolsas de valores.
Em Ásia-Pacífico, fechamento positivo, com a perspectiva positiva da vacina da Moderna.
O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam negativos em todos os vencimentos.
Entre as commodities metálicas, altas no geral, exceção à prata e à platina.
O petróleo abriu em queda em Londres e alta em Nova York, com a expiração dos contratos de junho do WTI.
O índice VIX de volatilidade abre em alta de 2,29%.