A primeira e maior plataforma brasileira de negociação de bitcoins e criptomoedas, o Mercado Bitcoin, que pertence a Holding2TM, anunciou que recebeu uma contribuição de US$ 200 milhões do Softbank.

Dessa forma, tornou-se o primeiro unicórnio cripto da América Latina, avaliado em US$ 2,1 bilhões. Além disso, o mesmo se posiciona em oitavo lugar entre as 20 maiores startups unicórnios do continente, junto com o Nubank, Stone, Rappi, 99 e iFood.

O que muda agora?

Em outubro, o valor do Bitcoin estava em US$10 mil, saltando para US$60 mil em abril deste ano. Mais tarde, caiu para a colocação atual de US$35 mil. A valorização do Bitcoin se deve a série de investimento institucionais, como as ações de bilhões de dólares das empresas. Entre elas, Tesla e MicroStrategy.

Além disso, a inclusão das criptomoedas anunciadas por empresas de pagamentos foi apontado como outro fator fundamental para o crescimento.

Valorização do Mercado Bitcoin

Desse modo, neste semestre o Mercado Bitcoin cresceu em 33%, com 2,8 milhões de clientes. No período, os registros de CPFs cadastrados na Bolsa de Valores atingiram 3,5 milhões.

O quadro de funcionários teve um grande salto, em março, haviam 100. No entanto, atualmente, contam com a colaboração de 500, com a meta de alcançar 700 até dezembro de 2021.

Crescimento internacional

O fundador da Mercado Bitcoin, Gustavo Chamati, conta que tinha como objetivo fazer uma ligação entre o mercado não regulado e outro.

“Tendo em mente que a credibilidade é essencial para levar uma indústria nova a um público maior”, afirma o empresário.

Até o início de 2021, a empresa só contava com aplicações dos sócios e os reinvestimentos de seus lucros, segundo Chamati.

Em suma, o aporte dado pela Softbank será usado para expandir a estrutura e time de funcionários da empresa. Além disso, prevê acelerar o crescimento do Mercado Bitcoin para outras atividades.

Momento de IPO?

Os volumosos recursos injetados pelo grupo japonês, Softbank, deixam para depois os planos de listar as ações na bolsa de valores. No entanto, Gustavo Chamati pontua que um possível crescimento no setor pode fazê-los mudar de ideia.

“Por hora, a prioridade é acelerar nossos negócios. Contudo, ainda temos muitas iniciativas que têm tração a ganhar, e vamos manter o foco nelas antes de nos dedicarmos à dinâmica de companhia aberta que deriva de um IPO”, acrescenta.


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