O mercado a termo na Bolsa de Valores permite que os investidores fixem o preço futuro dos ativos negociados entre duas partes. Basicamente, é utilizado como método de proteção contra oscilações de preços.

Neste mercado, os pagamentos são previamente estipulados para uma data predeterminada através de um contrato chamado termo, considerando que este não pode ser transferido para um terceiro. Esses contratos podem ser negociados diretamente entre as duas partes da transação, mas também entre intermediários (geralmente através de um banco).

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Mercado a termo na Bolsa

No mercado brasileiro, os contratos a termo podem durar 30, 60, 90, 120, e 180 dias corridos, considerando que as transações nesta modalidade seja mediante um depósito de garantia junto a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia).

A garantia deste negócio pode ser apresentada a partir de duas formas: cobertura ou margem.

Por meio da cobertura, há necessidade de depositar o ativo junto à CBLC. Através da margem, é necessário que seja depositado o valor correspondente ao preço negociado pelo ativo, podendo consistir em outras ações e títulos autorizados pela CBLC.

O mercado a termo permite que o comprador adquira, no futuro, o ativo desejado pelo preço predeterminado, de modo que este seja isento de oscilações indesejadas no mercado.

No lado do comprado, essa proteção também ocorre, pois haverá uma garantia de venda do ativo por um preço predeterminado.

Portanto, no mercado a termo, ambos (o comprador e o vendedor) ficam isentos de oscilações que poderiam beneficiar uma das partes. Ou seja, trata-se de um instrumento normalmente utilizado para precaver contra riscos indesejáveis, abrindo mão de ganhos potenciais no período.

Outro mercado que adota uma lógica semelhante é o mercado futuro, confira por aqui.

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