Com a expansão do déficit fiscal do setor público no período de crise, no entanto, a perspectiva é de que este porcentual cresça nos próximos meses.
“As medidas de liquidez tomadas hoje, com o instrumento que temos (para enxugamento de recursos), vão elevar a dívida bruta”, comentou Campos Neto, durante evento virtual do Credit Suisse.
Questionado sobre o risco de os gastos emergenciais de hoje continuarem a ser extrapolados nos próximos anos, já após a crise, Campos Neto ponderou que, atualmente, ele é baixo. “A probabilidade de isso ocorrer é baixa. Passada a crise, temos condições de voltar à trajetória inicial”, afirmou.
O presidente do BC também afirmou que é normal, em termos de precificação de ativos, considerar a possibilidade de que os gastos continuem altos. “Mas nosso trabalho é elaborar medidas para colocar o trem de novo no trilho quando a crise passar”, afirmou.
Campos Neto participou no período da manhã do evento virtual “Conversa com Campos Neto”, promovido pelo Credit Suisse.
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