Em live organizada pelo jornal Folha de S.Paulo, o secretário disse que é necessário um aumento de 5% a 7% do PIB de investimento para o Brasil crescer e não é possível aumentar o investimento público nesse montante.
O secretario ressaltou a necessidade de, após a pandemia, retomar a agenda de reformas para melhorar o ambiente de negócios e atrair investimentos privados. “O governo não vai sair gastando sem se preocupar com a sustentabilidade das contas. Não me preocupa um ano isolado, mas se país avança no sentido certo”, completou.
Ele lembrou que, mesmo com a polarização política, o país conseguiu um “consenso mínimo” para aprovar reforma da Previdência “robusta”. “Há boa vontade de todo mundo de acertar canal de comunicação e voltar a discutir reformas.”
Programas
Mansueto sinalizou que o governo poderá renovar programas de auxílio econômico caso os efeitos da pandemia de coronavírus perdure por mais de três meses, prazo dado para medidas como o auxílio emergencial de R$ 600 e a complementação para quem teve o salário reduzido.
Em live organizada pelo jornal Folha de S.Paulo, o secretário ponderou que o patamar atual de menos de 500 mortes por dia por coronavírus ainda é inferior do pico alcançado por outros países, como Itália e Espanha.
“Se ainda estivermos em risco daqui a três meses, teremos que ver. Se a situação continuar muito grave, teremos que ver quais programas serão renovados e em quais valores”, afirmou.
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