Mais cedo, o ministro da Economia sugeriu que ainda precisa da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do “orçamento de guerra” para a expansão dos gastos para poder liberar o auxílio de R$ 600. Isso apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter aberto o caminho para a expansão dos gastos com a flexibilização da aplicação de leis orçamentárias e fiscais.
Maia usou o plenário da Câmara para comentar as declarações. “Guardei um pouco para explicar aos deputados o que disse o ministro Paulo Guedes. Não estou aqui para transferir responsabilidade para ninguém, estou aqui para construir com deputados e governo as soluções. Mas acho importante, porque o que o Guedes falou hoje, se ele estiver certo hoje, o governo mentiu na ação que impetrou no STF com o ministro Alexandre de Moraes”, disse.
Maia disse defender a PEC por acreditar que irá garantir um arcabouço legal melhor pro Executivo para todas as despesas que terão de ser aprovadas. “Mas esse pleito ao STF garante ao governo a possibilidade, a certeza, da edição de uma MP de crédito pra pagar os R$ 600 do auxílio”, disse. “Todos nós brasileiros aguardamos ansiosamente a sanção do presidente”, afirmou.
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