As eleições estão se aproximando e tenho certeza de que uma das grandes preocupações dos investidores é entender como cada um dos candidatos afetarão a economia e, consequentemente, o preço dos ativos listados. Fato é que quanto mais ela se aproxima, os discursos dos candidatos têm ficado mais parecidos, isso pelo menos nos assuntos ligados à parte econômica e que é o meu foco aqui.

Um dos principais motivos para essa afirmação é o fator que mais os diferenciavam: a abordagem de cada um sobre o futuro do teto de gastos. Bolsonaro, até pouco tempo, representava o candidato que manteria o teto e Lula o que acabaria com ele. Hoje, em minha opinião, isso não é mais um diferencial. Não só o governo atual vem tomando decisões que vão na contramão disso, como Lula, apesar de não afirmar pretender manter o teto, faz uma ressalva ao se comprometer ser fiscalmente responsável.

Além disso, como comentamos no Relatório Especial de segunda-feira, outras decisões mais típicas de seu concorrente vêm sendo tomadas por ambas as partes. Bolsonaro, por exemplo, cedeu à pressão ao tentar interferir na Petrobras, mesmo que de forma não tão eficaz. O mesmo aconteceu com o Lula, que tentando acalmar o mercado, afirmou que pretende manter Roberto Campos Neto no Banco Central.

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Então, se não é o teto de gastos, o que os diferencia economicamente hoje? 

Com essa aproximação de ambos os candidatos ao centro, olhando de forma geral, acredito que o vetor direcional para a bolsa não se altera. Ou seja, olhando para a macroeconomia, a candidatura tanto de Bolsonaro quanto de Lula serão pouco impactantes.

A grande diferença está na microeconomia, ou seja, no impacto que cada um desses candidatos terá para os diferentes setores e empresas, e isso sim impactará muito a Bolsa. 

No governo de Bolsonaro, por exemplo, é possível esperar que as estatais continuem indo bem. Essas empresas tendem a conseguir performar melhor financeiramente devido às pautas de privatização, que devem continuar, e devido à menor interferência estatal nas decisões estratégicas.

Já no governo Lula, as mais claramente beneficiadas serão as empresas do varejo por meio do fomento do consumo. Isso deve acontecer porque algumas políticas como o Fies, Minha Casa Minha Vida e, principalmente, aumento do salário mínimo devem voltar a ganhar mais espaço nas pautas em discussão.

De qualquer forma, continuo enxergando o Brasil como muito bem posicionado perante os desafios globais e ambos os candidatos, por já serem conhecidos, trazem uma certa tranquilidade perante os investidores internacionais. Por isso, talvez o próximo passo da bolsa possa ser mais influenciado pela China do que pelas questões internas. 

Nícolas Merola, analista CNPI na Inv Publicações.

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