O lucro líquido do 1T20 foi de R$ 8,9 milhões, representando uma redução de 66,0% sobre o lucro líquido de R$ 26,2 milhões no 1T19. A margem líquida atingiu 3,7% no 1T20, em comparação aos 8,7% alcançada no 1T19, uma queda de 5,0 p.p.

A companhia registrou redução de 20,1% no volume de vendas de pares/peças, em relação ao 1T19. Em consequência a receita liquida mostrou queda de 20,4% no mesmo período comparativo, de R$ 299,8 milhões para R$ 238,6 milhões. A queda na receita liquida aconteceu em todas as linhas de produtos (esportivos, femininos, outros calçados, confecções e acessórios).

A receita líquida do 1T20, no mercado interno, totalizou R$ 203,5 milhões, com redução de 26,0% em relação ao 1T19, quando foi de R$ 275,1 milhões. No mercado externo, a receita líquida no 1T20 resultou em R$ 35,1 milhões, apresentando aumento de 42,1% sobre os R$ 24,7 milhões registrados no 1T19. As exportações responderam por 14,7% da receita liquida.

• Em termos de volume de vendas houve uma pequena alta somente em confecções e acessórios;

• Houve perda também na margem bruta, gerada pelos problemas da pandemia caindo de 34,0% para 32,3%;

• As despesas com vendas aumentaram seu peso sobre a receita liquida de 11,7% para 14,0% no 1T20 – Reflexo da receita menos e dos gastos no esforço de venda;

• As despesas administrativas saltaram de 8,3% para 10,4%;

• O resultado financeiro líquido no 1T20 registrou uma receita de R$ 4,9 milhões, em comparação ao mesmo período de 2019;

• No 1T20, o EBITDA foi de R$ 27,2 milhões, apresentando redução de 42,3%, em contraposição aos R$ 47,1 milhões obtidos no 1T19. A margem EBITDA diminuiu 4,3 p.p., atingindo 11,4% no 1T20, ante 15,7% do 1T19. Este resultado é devido principalmente à retração da receita líquida em todos os negócios da Companhia, em virtude à paralisação geral ocasionada pela escalada do COVID-19;

• No 1º trimestre de 2020, foram investidos R$ 17,5 milhões em imobilizado. O investimento no intangível do 1T20 foi de R$ 0,7 milhão.

Outros destaques:

Janeiro e fevereiro foram meses positivos, onde o segmento de calçados e confecções registrou um crescimento de quase 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados do IBGE. Em março, com a abrupta paralisação, a produção industrial brasileira recuou 9,1% na comparação do mês de março com o mês de fevereiro, 3,8% em comparação ao mesmo mês de 2019.

No início do ano, a Abicalçados projetava um crescimento de até 2,5% na produção de calçados, mas devido à pandemia, a previsão para o ano foi revisada para uma queda de 26% em relação a 2019. De acordo com a entidade, no primeiro trimestre, a produção do setor já apresentou queda de 14,2%.

No 1T20 a Companhia concluiu a venda da subsidiária Vulcabras Azaleia SE, conforme divulgado em fato relevante no início do ano. A partir de 1º de abril a planta fabril do Sergipe passou a ser de inteira responsabilidade da empresa compradora.

No final do 1T20, a Companhia apresentava posição financeira liquida positiva de R$ 60,0 milhões, sendo 174,0% superior a observada no encerramento de 31/12/2019. A dívida bruta totalizou R$ 63,9 milhões, com aumento de 48,3% em relação ao saldo de 31/12/2019. Houve um aumento nas disponibilidades de 94,7%.

A ação VULC3 encerrou ontem cotada a R$ 5,30 com queda de 43,4% no ano.

O valor de mercado da empresa é de R$ 1,3 bilhão.

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