“Um mês e meio desde que diversos atores da indústria nos alertaram para a maior crise que o setor sofreu, hoje podemos observar que os impactos são mais profundos e que serão mais duradouros do que o inicialmente previsto”, disse o CEO do Grupo Latam Airlines, Roberto Alvo. “Diante desse cenário adverso, é inevitável que o Grupo e suas subsidiárias redimensionem seu tamanho e a forma como operam”, afirmou.
Com relação às rotas domésticas, a Latam informa que no Brasil e no Chile as operações continuarão reduzidas durante maio, com o objetivo de manter uma conectividade mínima nesses países. “Na medida em que as permissões de operação existam e que se justifique a demanda, o Grupo Latam Airlines e suas subsidiárias avaliarão o reinício de voos nos países onde estão presentes”, diz a empresa, em nota.
Nas rotas internacionais, durante o mês de maio, o Grupo Latam Airlines e a Latam Airlines Brasil esperam operar seis frequências semanais entre Santiago e Miami e três frequências entre São Paulo e Miami, respectivamente.
Cargas
A Latam Cargo aumentou sua capacidade em 40% entre a América do Sul e a Europa e em 15% da América do Sul para Miami. O segmento não foi prejudicado pelas restrições de mobilidade. A empresa lançou ainda novas rotas de carga de Santiago para a Cidade do México e Los Angeles e está utilizando aviões de passageiros para operar dezenas de voos exclusivamente de cargas pelas Américas – e brevemente para a China para transportar insumos médicos para a América do Sul.
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