Desde 2017, Joesley havia sido proibido de trabalhar nas empresas por medida cautelar. “A possibilidade do retorno vem ao encontro do cumprimento do acordo de valor astronômico, que foi mencionado, e que portanto recomenda que as empresas sejam plenamente administradas”, afirmou o ministro.
Em março de 2017, o empresário foi alvo de um escândalo envolvendo o então presidente Michel Temer (PMDB), após gravar uma conversa privada com o sucessor de Dilma Rousseff (PT) no Palácio do Jaburu. Divulgado dois meses depois, o áudio de 39 minutos mudou articulações do Governo Federal e tornou Temer o primeiro presidente investigado durante o exercício do mandato
Para Schietti, “não se justifica manter a proibição de participar direta, ou por interposta pessoa, de operações no mercado financeiro, e de ocupar cargos ou funções nas pessoas jurídicas”.
Segundo o ministro, a decisão pela liberação de Joesley Batista está embasada em três fatos principais: cumprimento de regras de compliance, a colaboração e o acordo de leniência no valor de R$ 10,3 bilhões, “que convenhamos, não é uma meta fácil de atingir e exige, portanto, um empenho máximo das empresas para produzir esse capital”, afirmou.
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