A Moody’s considera em relatório que a Itália tem uma perspectiva melhor de fazer bom uso de fundos que virão da União Europeia, sob um governo do ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi. A agência alerta, contudo, que o país continua a enfrentar desafios de longo prazo.

Para a agência, o fato de que Draghi chega ao poder com apoio de todos os grandes partidos no Parlamento lhe dá força no início do mandato. “A implicação de crédito no curto prazo da mudança de governo é positiva”, diz ela.

Sob a liderança do premiê Draghi, o plano que a Itália entregará a Bruxelas em 30 de abril para usar os fundos da UE deve incluir projetos de infraestrutura de alta qualidade, que potencialmente permitirão perspectivas de crescimento. A Moody’s aponta que os fundos recebidos da UE podem totalizar quase 300 bilhões de euros, ou quase 20% do PIB italiano antes da pandemia. “O governo Draghi deve buscar uma agenda política de reformas econômicas estruturais para melhorar o potencial de crescimento”, acredita a agência.

“Elas devem se concentrar em áreas há tempos identificadas por organizações internacionais, como pela UE, como as que necessitam de reforma mais urgente: administração do governo, o Judiciário e o sistema tributário.”

A Moody’s cita como desafios do país como melhorar a eficácia de licitações pública “e a administração pública de modo mais geral”, bem como os processos para canalizar investimentos públicos.

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