“Os preços dos alimentos, que vinham colaborando para o aumento do índice nos últimos meses, fraquejaram”

Nesta terça-feira, o índice de inflação nacional (IPCA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou uma leve desaceleração. O medidor registrou uma alta de 0,31% em abril, após os 0,93% apontados no mês anterior. No acumulado dos último s 12 meses, o índice subiu para 6,76%, mantendo-se acima do teto de gastos estipulado pelo governo. No entanto, é possível observar uma leve recuperação econômica após os impactos causados pela crise do novo coronavírus (covid-19). Além disso, o levantamento revelou que a maior variação veio dos produtos farmacêuticos e cuidados pessoais.

Segundo Pedro Paulo Silveira, Gestor da Nova Futura Investimentos, a expectativa era mesmo um IPCA em torno de 0,30%, acumulando 6,80% nos últimos 12 meses. “Alguns fatores são decisivos para a manutenção da inflação nesse patamar mais suavizado. O primeiro é a cotação do dóla r, que reage fortemente à dinâmica fiscal e às expectativas de reformas no país. Além disso, a retomada da atividade econômica também é relevante para atenuar ou impulsionar as pressões inflacionárias a partir do mercado de trabalho ou dos gargalos nas cadeias de supriment os”, explica.

Para Silveira, aqui no Brasil, se somarmos os preços de energia elétrica, transportes, combustíveis e alimentos, temos mais de 50% do IPCA. “Se esses itens forem retirados, basicamente é cortada toda a cesta de consumo dos habitantes medianos do Brasil. Portanto, a política monetária perde sentido. A inflação vinha subindo justamente no ponto dos alimentos, ou seja, os itens que vinham colaborando para o aumento do índice fraquejaram, deixando de colaborar no último mês. Agora, temos que ficar de olho na nova rodada de aumento de energia elétrica, que deve acontecer nesta temporada devido a seca no sudeste e centro-oeste, onde estão os principais reservatórios e geradores de energia. Portanto, isso deve causar pressão inflacionária daqui para frente”, afirma.

Sobre a Nova Futura Investimentos

Sócia-fundadora da BM&BOVESPA, a Nova Futura Investimentos, foi fundada em 1983, atuando nos mercados de commodities, renda fixa, renda variável e seguros. Com presença nacional, a instituição financeira conta com 21 escritórios espalhados por diversas cidades do país. Ao longo de mais de três décadas de existência, se consolidou como uma das maiores e mais independentes casas de investimentos do Brasil.

Com tradição no mercado institucional, vem se tornando referência no varejo, oferecendo a mesma qualidade já ofertada ao mundo empresarial agora também p ara pessoas físicas. Em 2017, confirmando a tradição de excelência, a corretora recebeu o selo Nonresident Investor Broker, que reconhece a estrutura organizacional e tecnológica especializada na prospecção de clientes, prestação de serviços de atendimento consultivo assim como execução de ordens e distribuição de produtos da BM&FBovespa para investidores não residentes.

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