Cinco das oito classes de despesa pesquisadas pela FGV tiveram acréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição para cima partiu do grupo Transportes, com queda menor nesta leitura, de 0,42%, ante baixa de 1,42% na anterior, puxado pelo comportamento da gasolina (-5,06% para -1,76%).
Também houve acréscimo nas taxas de: Educação, Leitura e Recreação (-1,95% para -1,73%), com passagem aérea (-16,3% para -15,08%); Despesas Diversas (0,06% para 0,19%), devido a serviços bancários (0,01% para 0,21%); Habitação (-0,20% para -0,13%), com computador e periféricos (1,12% para 2,57%); e Comunicação (0,14% para 0,19%), por causa de mensalidade para TV por assinatura (0,00% para 0,23%).
Duas classes de despesa tiveram desaceleração nas suas taxas: Alimentação (0,50% para 0,49%), puxada pelo comportamento de hortaliças e legumes (5,75% para 4,26%); e Vestuário (-0,22% para -0,27%), com a queda nos preços de roupas (-0,12% para -0,17%).
O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de 0,24% observada na divulgação anterior. Os destaques foram a pressão de medicamentos em geral (0,20% para 0,42%), para cima, e de artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,01% para -0,20%), para baixo.
Influências individuais
Os itens que mais contribuíram para a aceleração do IPC-S foram batata inglesa (19,44% para 19,46%), cebola (26,86% para 21,79%), plano e seguro de saúde (estável em 0,59%), automóvel novo (0,59% para 0,75%) e arroz (2,14% para 2,91%).
Na outra ponta, puxaram o indicador para baixo a tarifa de eletricidade residencial (-0,96% para -1,02%), tomate (-7,58% para -9,96%) e curso de ensino fundamental (-1,52% para -1,68%), além da gasolina e da passagem aérea.
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