A alta do INCC-M em outubro foi puxada pelo índice de Materiais, Equipamentos e Serviços, que saltou de 2,40% em setembro para 3,37% nesta leitura. O índice de Mão de Obra acelerou de 0,06% para 0,19%.
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a aceleração foi puxada por Materiais e Equipamentos, com aceleração de 2,97% em setembro para 4,12% em outubro. Três dos quatro subgrupos tiveram acréscimo nas taxas: materiais para estrutura (2,96% para 4,45%), materiais para instalação (5,59% para 7,55%) e materiais para acabamento (1,79% para 2,46%). Na outra ponta, houve alívio em equipamentos para transporte de pessoas (1,38% para 0,18%).
O grupo Serviços também acelerou, de 0,13% em setembro para 0,33% em outubro, puxado pela taxa de aluguel de máquinas e equipamentos (0,17% para 0,87%).
Influências individuais
As maiores influências para cima sobre o INCC-M de outubro partiram de tubos e conexões de PVC (11,20% para 16,28%); vergalhões e arames de aço ao carbono (2,58% para 10,54%); esquadrias de alumínio (4,97% para 7,07%); tubos e conexões de ferro e aço (5,71% para 7,62%); e tijolo e telha cerâmica (4,05% para 5,31%).
Na outra ponta, a principal influência para baixo sobre o INCC-M foi o gesso, que inverteu o sinal de alta de 0,30% em setembro para queda de 0,09% em outubro.
Capitais
O INCC-M ganhou tração em cinco das sete capitais pesquisadas pela FGV em outubro: São Paulo (1,06% para 1,85%), Rio de Janeiro (0,93% para 1,29%), Salvador (0,99% para 1,32%), Brasília (0,89% para 1,98%) e Belo Horizonte (1,46% para 1,74%). O índice perdeu força em duas capitais: Recife (2,13% para 1,91%) e Porto Alegre (1,28% para 1,24%).
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