O impacto do novo coronavírus (covid-19) nas distribuidoras de energia elétrica subiu para R$ 5,411 bilhões entre 18 de março até o último domingo, 17, sendo que R$ 3,211 bilhões referem-se à inadimplência, que atingiu 11,84% no período, segundo boletim divulgado semanalmente pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

No acumulado até a semana passada o impacto estava acumulado em R$ 4,623 milhões, com inadimplência de 15,08%.

O MME leva em conta a perda de faturamento com a redução da demanda somada à inadimplência. No primeiro semestre do ano passado, a inadimplência do setor foi de 3,27%.

Segundo o MME, nos últimos 30 dias foram pagos às distribuidoras R$ 18 bilhões. No primeiro semestre do ano passado a média mensal de faturamento das distribuidoras foi de R$ 21,3 bilhões, informou o MME em seu boletim semanal.

Deixaram de ser pagos nos últimos 30 dias R$ 1,7 bilhão referentes à inadimplência por efeito da pandemia, e R$ 665 milhões de inadimplência dentro da média na comparação com o mesmo período do ano passado. A redução da demanda causou uma queda de faturamento da ordem de R$ 1,5 bilhão nos últimos 30 dias.

Para reduzir as perdas das distribuidoras, o governo publicou na segunda-feira um decreto que regulamenta o empréstimo bilionário que será concedido ao setor, mas ainda não foi estipulado o valor, estimado em torno dos R$ 15 bilhões pelo mercado. Grande consumidores também poderão ser beneficiados,mas ainda falta regulamentação para essa medida.

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