Gol: Gestoras buscam reunir votos contra a incorporação da Smiles pela aérea
Impacto: Marginalmente Negativo
Sequoia: Bem capitalizada, a empresa agora mira em novas aquisições 

Impacto: Positivo
Setor de Telecom: Conselho da Anatel aprova edital de 5G

Impacto: Positivo
Suzano: Empresa entra no setor têxtil com startup filandesa

Impacto: Positivo
Vamos: Cia pretende ampliar investimentos em 2021
Impacto: Positivo

Confira os destaques de hoje:

Gol: Gestoras buscam reunir votos contra a incorporação da Smiles pela aérea 

As gestoras ESH Capital e INTL FCSTONE anunciam hoje em jornais um pedido público de procurações para os acionistas da Smiles. 

O objetivo do movimento é reunir votos contra a proposta da Gol de incorporar a empresa de fidelidade em assembleia dia 5 de março. As gestoras colocaram em seus sites justificativa para a rejeição da operação.

O fundamento por trás se baseia em algumas supostas irregularidades que foram apontadas em manifestações do conselheiro independente Rogério Bimbi; e do conselheiro fiscal, Ricardo Magalhães, anexadas às atas de reuniões de 9 de fevereiro.

Bimbi se absteve de votar a proposta, alegando o fato de a Gol ter destituído o comitê independente criado para negociar os termos da transação para submetê-la diretamente aos minoritários. Ainda, mencionou que as justificativas da Gol para a incorporação são plausíveis, mas considerando fatores de risco e incertezas, o patamar da proposta da Gol está aquém do valor justo da Smiles, considerando seis resultados, geração de caixa no curto prazo e possíveis sinergias entre ambas.

Magalhães votou contra a aprovação da documentação apresentada ao conselho fiscal para a análise da transação. Questionou o fato de ela ter sido encaminhada com um dia útil de antecedência, o que dificulta uma avaliação “completa, profunda e refletida de material tão complexo”.

Impacto: Marginalmente Negativo. A Gol acredita que a operação é essencial para aumentar a competitividade de ambas as companhias, no entanto, membros do conselho demonstram insatisfação à medida em que consideram muitos fatores de riscos e incertezas na proposta, além de afirmarem que o patamar da mesma está aquém do valor justo da Smiles.

Sequoia: Bem capitalizada, a empresa agora mira em novas aquisições 

A Sequoia realizou sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) no último mês de outubro. Com bastante recurso em caixa, a cia afirma que ainda possui cerca de R$ 400 milhões em caixa para financiar novas aquisições. 

Seu diretor financeiro, Fernando Stucchi, aponta que as últimas operações do tipo foram realizadas antes da oferta e enxerga que existe um alto volume de recursos em caixa para financiar aquisições.

Segundo o executivo, a companhia investe, em média, 3% de sua receita bruta anual em automação e tecnologia, o chamado crescimento orgânico. Enquanto que o crescimento inorgânico, por meio da compra de empresas, varia de acordo com o apetite do mercado.

A Sequoia estima que o segmento de comércio eletrônico continue se desenvolvendo no país, apesar de uma provável desaceleração em relação ao ano passado, quando o meio digital recebeu um fluxo extremamente relevante.

Impacto: Positivo. As suas últimas aquisições foram antes da sua oferta pública. Agora, com bastante dinheiro em caixa, a companhia começa a analisar possíveis oportunidades no mercado para serem adquiridas, o que deve contribuir para fortalecer ainda mais sua posição no mercado.

Setor de Telecom: Conselho da Anatel aprova edital de 5G

Ontem, durante reunião com duração de cerca de cinco horas, o conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou o edital do leilão de licenças da tecnologia da quinta geração de serviços móveis (5G).

O presidente da agência, Leonardo Euler de Morais, que havia pedido vista do processo, apresentou ontem suas sugestões de ajustes ao voto do conselheiro-relator Carlos Baigorri, diante do colegiado.

Na versão final do edital, foram recusadas a proposta de abrir mão do 5G “standalone”; a mudança nos lotes de 80 megahertz (MHz) em 3,5 gigahertz (GHz), sendo quatro nacionais e oito regionais; tirar a rede privativa para o governo e o projeto na Amazônia da entidade que será criada para gerir o processo; a substituição de obrigação de determinada área por localidades equivalentes; e a antecipação da oferta na faixa de 3,5 GHz.

Morais afirmou que o padrão básico do 5G será capaz de oferecer recursos como transmissão de “streaming” com qualidade ultra HD de 4K e 8K, realidade aumentada, realidade virtual ao usuário final e sistemas de internet das coisas (IoT, na sigla em inglês). Impacto: Positivo. O objetivo, com a proposta, é para o presidente da agência Morais, o adiamento da implantação do chamado 5G “standalone” (a tecnologia pura, com todas as suas funções) não compromete as principais funcionalidades esperadas com a oferta da nova tecnologia. O prazo de 2022 se manteve.

Suzano: Empresa entra no setor têxtil com startup filandesa

A Suzano anunciou ter se associado à startup finlandesa Spinnova, o que a permite tornar-se competitiva no mercado mundial de tecidos com uma fibra têxtil sustentável.

A joint venture foi anunciada ontem e irá ter sua primeira fábrica na Finlândia, mediante investimento de € 22 milhões (pouco mais de R$ 147 milhões ao câmbio atual) dividido igualmente entre as sócias, e entrará em um mercado de mais de 100 milhões de toneladas por ano.

O objetivo do projeto é de se tornar um player relevante, competindo em custos, parâmetros técnicos e qualidade com o algodão e a viscose. Além de possuir um apelo fortemente sustentável, já que o produto final é obtido a partir da celulose microfibrilada (MFC) – fibra de celulose reduzida a dimensões nano por processo 100% mecânico.

O novo tecido é fruto de inovação disruptiva e não leva químicos nocivos. Para a Suzano, representa a entrada em um novo negócio e o primeiro investimento industrial fora do Brasil. 

Impacto: Positivo. A Suzano, a partir do novo movimento, pretende se tornar um player relevante no novo segmento. Segundo a própria companhia, esta deseja ganhar escala, custo e competitividade, e assim tornar seu business ainda mais atrativo.

Vamos: Cia pretende ampliar investimentos em 2021

A Vamos, empresa do grupo Simpar responsável por oferecer a locação de caminhões e equipamentos, planeja ampliar seus investimentos em 2021. A companhia também espera realizar novas captações no mercado de capitais para sustentar sua expansão, segundo o presidente, Gustavo Couto.

No fim de janeiro, a companhia fez sua oferta primária de ações (IPO, na sigla em inglês), levantando um total R$ 842 milhões. Os recursos da oferta serão destinados a expansão de frota, principalmente com a aquisição de novos caminhões.

O volume de clientes da companhia vem crescendo de forma acelerada. Ao fim de 2020, as receitas futuras contratas pela empresa (o “backlog”) chegaram a R$ 3,1 bilhões, aumento de 44,3% na comparação com o ano anterior. Em 2021, as perspectivas são de que a expansão seguirá acelerada, afirma o executivo.

A avaliação é que as dificuldades provocadas pela pandemia impulsionaram a locação de caminhões e equipamentos, um segmento ainda novo e pouco utilizado no país.

Impacto: Positivo. Segundo a empresa, a frota brasileira hoje é muito antiga e precisa ser renovada. Ainda, afirmam que empresas de diferentes setores, enxergam na locação uma forma de expandir seu negócio sem impactar seu balanço, o que impulsiona o aquecimento de sua atividade ao longo dos próximos anos.

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Luis Sales

Luis Sales

Formado em Administração de Empresas pela FEA/RP-USP, iniciou sua trajetória no mercado financeiro em 2011. Possui cinco anos de experiência no ramo de consultoria financeira e […]

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