Num tom de crítica ao entorno do presidente da República, Jair Bolsonaro, que bloqueou a reforma administrativa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a “reforma administrativa ficou bastante desidratada e generosa para o funcionalismo atual”.

Guedes, no entanto, exaltou o papel do Congresso Nacional, que cooperou para interromper os reajustes de salários públicos ao longo do um ano e meio da crise.

“Isso foi um xadrez super complexo que nós jogamos juntos”, disse, acrescentando que, entre as medidas que tomou à frente do Ministério da Economia, a reforma administrativa era o terceiro grande movimento sobre o “tabuleiro”.

“Então o primeiro grande movimento eram os R$ 700 bilhões com a Previdência, o segundo grande movimento eram os R$ 400 bilhões com juro da dívida e o terceiro era o salário do funcionalismo, de R$ 300 bilhões. Eu fiz os três movimentos logo no inicio”, disse Guedes citando a realização da reforma da Previdência, a PEC do Pacto Federativo, ambos com ajuda do Congresso.

“Mas a reforma administrativa eu entreguei para o Executivo. E o entorno do presidente bloqueou a administrativa. Não a deixou andar no início e depois veio a covid e embaralhou tudo, mas eu não perdi o Norte”, disse o ministro durante participação no 11º Seminário de Administração Pública e Economia do IDP.

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