“A tragédia ainda está conosco. A doença parece dar repique porque afrouxamos o distanciamento social. Naturalmente, com menor distanciamento, há repique. Mas não é segunda onda como a de outros países”, disse o ministro durante participação em encontro promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
Na sequência, reconhecendo não ser um especialista no assunto, ele resolveu encerrar os comentários sobre o lado sanitário da crise.
Durante o evento, Guedes disse que tinha certeza de que a economia brasileira teria uma retomada em “V” porque o Brasil gastou “bem mais” do que a média dos países emergentes no enfrentamento do choque da pandemia.
O titular do ministério da Economia reafirmou a mensagem de que os estímulos emergenciais serão retirados à medida que a doença for sendo controlada, dando lugar a um crescimento baseado em investimentos, com a retomada da agenda de reformas.
Ao tratar dos planos de desestatização, ele frisou que dezenas de aeroportos e ferrovias serão privatizados em 2021.
Também repetiu a sua previsão de recuperação completa dos empregos perdidos na chegada da pandemia no Brasil. Ao lembrar que o País criou 1 milhão de vagas de trabalho formais entre julho e outubro, Guedes disse que o Brasil continuará criando emprego no último bimestre e deve terminar 2020 zerando os 1,2 milhão de postos com carteira assinada eliminados de abril a junho.
“Pode ser que a gente chegue ao fim do ano com zero perda de empregos formais”, assinalou o ministro, que aproveitou a ocasião para contrastar o dado com os 2,6 milhões de empregos perdidos na recessão de 2015/2016.
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