O ministro da Economia, Paulo Guedes, considerou nesta quinta-feira, 22, que a agenda de reformas está evoluindo em ritmo satisfatório. Ele também avaliou que a ambição de construir uma reforma tributária ampla – após interdições colocadas pela crise sanitária e a CPI da Covid – deve ser retomada.

Durante evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em conjunto com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o ministro enfatizou o consenso entre Congresso e Estados em torno de mudanças na forma como o Brasil recolhe impostos, e julgou que o Senado voltará a carga na agenda econômica assim que concluir a CPI da Covid.

“Foi interditado o debate da reforma tributária ampla, mas será retomado. A reforma será bem ampla”, assinalou Guedes.

Ao tratar de mudanças feitas no capítulo da reforma que trata do imposto de renda, o ministro disse que tirou os fundos imobiliários da tributação de dividendos para não “amassar” essa indústria.

Também aproveitou o evento para destacar a atuação do governo no enfrentamento da crise sanitária, não reconhecida na imprensa porque, na avaliação dele, a busca por escândalos de corrupção é mais importante.

“As reformas seguem em ritmo satisfatório. O Brasil atravessou o impacto econômico da pandemia de forma extraordinária”, comentou Guedes, citando também o apoio à aprovação da reforma da Previdência como prova da “maturidade política” do País.

O comandante da equipe econômica do governo Jair Bolsonaro lembrou que no ano passado a atividade econômica do Brasil caiu menos do que se previa, minimizando o impacto recessivo com a criação de 140 mil empregos líquidos. “Isso nunca tinha acontecido.”

“Eu falava em recuperação em ‘V’ do tipo Nike, mas voltou com mesma intensidade com que tinha caído”, comemorou Guedes.

O ministro voltou a prometer redução na carga de impostos, assim como nos gastos do governo e do peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB). Rebatendo críticas sobre a gestão do Orçamento diante de restrições fiscais, Guedes assegurou que, mesmo respeitando o limite de gastos da regra do teto, não faltou dinheiro para saúde. Segundo ele, as preocupações do presidente Jair Bolsonaro em relação aos “invisíveis” – ou seja, famílias socialmente mais vulneráveis – sempre foram mal interpretadas.

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