Ele destacou que um dos efeitos dessa turbulência no mundo político é a alta do dólar frente ao real e disse que a moeda norte-americana já deveria estar caindo porque o Brasil tem um superávit comercial muito forte, os fundamentos consolidados. “O que temos de fazer agora é reduzir algumas alíquotas de importação e conseguir alguma tranquilidade no front político para o dólar descer”, afirmou.
O ministro disse que a inflação está no pior momento. Outra razão para a alta inflacionária são os aumentos de produtos agrícolas, de comida, alimentação, que estão subindo no mundo inteiro, além do dólar.
Ele destacou os números de comércio exterior do País, disse que o Brasil está indo para meio trilhão de dólares de corrente de comércio com o mundo, “um recorde absoluto”. “Quando sobem os produtos de comércio exterior, o Brasil fica mais rico. O que devia acontecer é que o dólar já devia estar descendo e o preço da comida também”, disse.
Segundo ele, o BC independente vai justamente começar a atacar a inflação, subindo os juros gradualmente. “Nós achamos, segundo o Banco Central, que é quem fala de inflação, achamos que estamos passando agora por um pico e começa a descer. Tanto que a meta é que no final de 2022 esteja de volta a 4%, dentro da faixa de variação da meta de inflação estabelecida.”
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