Boletim Focus e sua importância
Boletim Focus: documento essencial para compreender as projeções econômicas do Brasil, publicado semanalmente pelo Banco Central com dados do mercado financeiro

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, anunciou nesta quinta-feira (28) que os novos diretores do Banco Central (BC) serão indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva até esta sexta-feira (29) ou, no mais tardar, no início da próxima semana.

Segundo Costa, o presidente já escolheu os nomes que ocuparão as vagas abertas no início de 2024.

“O presidente inclusive falou hoje com o Galípolo [Gabriel Galípolo, futuro presidente do BC] que vai fazer a nomeação dele já no início da semana que vem, em uma pequena solenidade aqui. Acredito que nesse dia os nomes dos diretores também sejam enviados,” declarou Rui Costa durante entrevista no Palácio do Planalto.

Mudanças no Banco Central

Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC, foi indicado para substituir Roberto Campos Neto na presidência da instituição a partir de 2024.

Com isso, além da substituição na diretoria de Política Monetária, o governo precisa indicar nomes para as diretorias de Regulação e Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, cujos mandatos de Otavio Damaso e Carolina Barros terminam em 31 de dezembro.

Rui Costa também criticou a postura da atual diretoria do Banco Central, sugerindo que a instituição tem adotado medidas que prejudicam a estabilidade econômica do país.

Ele acusou a liderança do BC de “boicotar” o governo federal, referindo-se à escalada do dólar após o anúncio das medidas de contenção de gastos.

“Todo esse questionamento de hoje foi deliberadamente motivado pela atual direção do Banco Central, que, na minha visão, tem uma postura política de boicote ao governo. Ficou criando uma sensação permanente de instabilidade,” afirmou o ministro.

Ele destacou que está em “contagem regressiva” para a posse da nova diretoria do Banco Central, que, segundo ele, adotará medidas técnicas e autônomas para a gestão da política monetária.

Críticas à atuação internacional de Campos Neto

Embora sem citar nominalmente o atual presidente do BC, Roberto Campos Neto, Rui Costa fez menções ao fato de o dirigente estar há uma semana participando de eventos em Miami.

“Estamos em contagem regressiva para ter um Banco Central com um olhar para o Brasil, dirigido por quem mora no Brasil, tem sua família aqui e vincula seu futuro pessoal e profissional ao país, e não ao exterior,” disse Costa.

O ministro reforçou a necessidade de um Banco Central alinhado aos interesses nacionais e reiterou a expectativa de que a nova diretoria adote uma postura mais colaborativa e técnica, contribuindo para a recuperação da economia brasileira.

Com informações de InfoMoney.

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