Mesmo com o crescimento na arrecadação de tributos federais, as contas do Governo Central registraram déficit primário em maio, conforme divulgação do Tesouro Nacional. No mês passado, a diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 39,356 bilhões. O resultado sucedeu o superávit de R$ 28,6 bilhões em abril.

O saldo – que reúne as contas do Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – foi o pior desempenho para o mês desde 2020, quando houve um rombo de R$ 126,635 bilhões. Em maio de 2021, o resultado havia sido negativo em R$ 21 bilhões.

O déficit do mês passado foi maior que as expectativas apuradas pelo Projeções Broadcast, cuja mediana apontava um saldo negativo de R$ 30,638 bilhões. O dado de maio ficou dentro do intervalo de estimativas do mercado financeiro, que eram de déficit de R$ 61,60 bilhões a superávit de R$ 10,0 bilhões.

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Acumulado

Nos cinco primeiros meses do ano, o resultado primário registrou superávit de R$ 39,213 bilhões, o melhor resultado desde 2011. Em igual período do ano passado, esse mesmo resultado era positivo em R$ 19,906 bilhões.

Em maio, as receitas tiveram alta real de 5,6% em relação a igual mês do ano passado. No acumulado do ano, houve alta de 10,9%. Já as despesas subiram 7,9% em maio, já descontada a inflação. No acumulado de 2022, a variação foi positiva em 5,9%.

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12 meses

Em 12 meses até maio, o Governo Central apresenta um déficit de R$ 21,3 bilhões – equivalente a 0,26% do PIB. A meta fiscal para este ano admite um déficit de até R$ 170,5 bilhões nas contas do Governo Central, mas a equipe econômica espera fechar o ano com um rombo de R$ 65,9 bilhões, conforme projeção divulgada pelo Ministério da Economia.

Composição

As contas do Tesouro Nacional – incluindo o Banco Central – registraram um superávit primário de R$ 7,597 bilhões em maio, de acordo com dados divulgados pelo Tesouro. No ano, o superávit primário acumulado nas contas do Tesouro Nacional (com BC) é de R$ 165,947 bilhões.

Já o resultado do INSS foi deficitário em R$ 46,953 bilhões no mês passado. As contas apenas do Banco Central tiveram superávit de R$ 32 milhões em maio e de R$ 6,459 bilhões no acumulado de 2022 até o mês passado.

Teto de gastos

As despesas sujeitas ao teto de gastos subiram 22,3% no acumulado do ano até maio na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o Tesouro Nacional.

Pela regra do teto, o limite de crescimento das despesas do governo é a variação acumulada da inflação no ano passado. Porém, como o governo não ocupou todo o limite previsto em anos anteriores, na prática há uma margem para expansão de até 15,2%.

As despesas do Poder Executivo variaram 23,2% no período (a margem nesse caso é de 15,1%).

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