CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Citamos aqui algumas vezes que os prêmios embutidos nas curvas de juros estão longe de representarem a perspectiva de retomada da atividade econômica e sua consequente inflação, mas embutem fortemente o prêmio de risco político que no fim, é meramente fiscal.

A saída de Salim Mattar e Paulo Uebel do governo começa a mostrar o forte cansaço do corpo técnico do governo com os avanços políticos. Em ordem de velocidade, do mais rápido ao mais lento, tempos o tempo do mercado, o tempo da economia, o tempo do corpo técnico do governo e por último, o tempo da política.

Este último somente ganha velocidade em proximidade de trocas de mandato, o que não é o caso agora, em vista às eleições somente municipais. E é nesta velocidade diferenciada que muitas vezes a situação teima em não avançar.

As reformas trazidas pelo presidente Temer só ocorreram pois o mesmo se desvencilhou de quaisquer ambições políticas e levantou a pauta de 20 anos de reformas literalmente paradas no congresso. O problema agora é que Bolsonaro, além de estar no primeiro mandato, tem dois fatores importantes: a autopreservação e a ambição política.

Neste contexto, infelizmente, o presidente corre o risco de não somente perder mais pessoas relevantes no corpo técnico, como flerta perigosamente com a irresponsabilidade fiscal que pode derruba-lo, conforme alerta Paulo Guedes.

O tempo do mercado para reagir ao descalabro fiscal, infelizmente para o presidente; é rápido demais e todas as consequências das desconfianças dos investidores, locais e internacionais, são pesadas e sem piedade.

A classe política tem sua enorme responsabilidade na série de atrasos, na ânsia por se colocar novamente dentro do antigo status quo, o qual não faz mais parte do cenário brasileiro. Tentar usar a pandemia e todas suas vítimas para seus propósitos políticos, como extensão de calamidade é a pior faceta disto tudo.

Tencent, Cisco, Avast são os destaques da agenda corporativa internacional.

Localmente, Alupar, Banrisul, C&A, CR2, CSU, Eletrobrás, Eucatex, Fras-le, JSL, Locaweb, Mahle, Movida, Rossi, Ser Educacional, SLC, Taesa, Tecnisa, T4F, Ultrapar, Unipar e Viavarejo.

Hoje em destaque às vendas ao varejo no Brasil e a inflação ao varejo (CPI) nos EUA.

ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta, atentos aos avanços da pandemia. Em Ásia-Pacífico, mercados positivos na sua maioria, observando os avanços da COVID-19 no mundo.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro. O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com a queda inesperada dos estoques americanos.

O índice VIX de volatilidade abre em baixa de -6,82%.

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