“Os diretores do FMI elogiaram as autoridades francesas pela resposta política rápida e flexível, que ajudou a apoiar famílias e empresas e limitou o fardo econômico da crise. Eles observaram que as perspectivas de crescimento permanecem altamente incertas, com riscos para o lado negativo, principalmente decorrentes da dinâmica relacionada ao coronavírus”, diz o relatório do FMI, que recomenda a manutenção dos estímulos econômicos no curto prazo.
Para o longo prazo, por sua vez, a entidade recomenda adoção de ajustes fiscais para impor trajetória de queda à dívida pública francesa. “Lidar com os riscos de insolvência corporativa também será fundamental para a recuperação econômica. Os diretores observaram o aumento na dívida corporativa, impulsionado pela provisão de empréstimos estatutários e pela lacuna considerável do patrimônio líquido das empresas”, acrescenta o relatório.
Outras reformas econômicas são recomendadas para alavancar o emprego e o fortalecimento do Acordo de Paris é visto como um ponto positivo para a França.
A resiliência do setor bancário francês foi outro ponto elogiada no relatório. Há, contudo, alertas: “futuras inadimplências corporativas podem representar um risco para a lucratividade bancária já limitada”.
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