A taxa de desemprego passou de 11,8% na semana de 31 de maio a 6 de junho para 12,4% na semana de 7 a 13 de junho. No mesmo período, o número de desempregados cresceu de 11,228 milhões para 11,854 milhões – foram mais 626 mil pessoas em busca de uma vaga em apenas uma semana.
O total de trabalhadores ocupados diminuiu, de 83,733 milhões para 83,479 milhões, o equivalente a 254 mil demissões em uma semana.
Por outro lado, o total de trabalhadores ocupados que estavam afastados de suas atividades profissionais devido ao distanciamento social diminuiu de 13,504 milhões na semana de 31 de maio a 6 de junho para 12,393 milhões na semana de 7 a 13 de junho. Ou seja, a flexibilização das medidas de isolamento em algumas regiões do País pode ter levado de volta ao trabalho 1,111 milhão de pessoas na segunda semana de junho.
Entre os trabalhadores ocupados, 12,5% deles, o equivalente a 8,5 milhões de pessoas, trabalhavam remotamente na semana de 7 a 13 de junho, ante 8,9 milhões de trabalhadores em trabalho remoto na semana anterior.
A população inativa, que não estava trabalhando nem procurava por trabalho, caiu de 75 milhões na primeira semana de junho para 74,9 milhões na segunda semana. Dessa população que estava fora da força de trabalho, cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou uma fatia de 35,7%) disseram que gostariam de trabalhar. Na semana anterior, esse contingente somava 26,8 milhões de pessoas.
Segundo o IBGE, cerca de 18,2 milhões de inativos não procuraram trabalho por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam.
O nível de ocupação desceu de 49,3% na primeira semana de junho para 49,0% na segunda semana do mês. A taxa de informalidade também diminuiu de 35,6% para 35,0% no período.
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