O atendimento móvel cresceu 66,7% no comparativo anual e chegou a 15,5% da receita bruta da companhia, ante 5,3% no segundo trimestre de 2019. Foram realizados ainda 63 mil atendimentos no modelo drive-thru. Outra ação ressaltada pelo Fleury na divulgação dos seus dados operacionais foi o programa de retomada de atividades Cuidado Integrado, que foi contratado por mais de trezentas empresas desde sua implementação, em junho.
O Fleury afirma que fez “4 anos em 4 meses” com a aceleração de sua transformação digital, consequência dos desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus. De acordo com o grupo, foram alcançando “resultados operacionais que comprovam que estamos no caminho certo”. “O futuro da saúde será cada vez mais digital, integrado e centrado no consumidor”, destaca a empresa.
Atualmente quase 40% dos agendamentos são feitos por Whatsapp e, entre o público que pode realizar checkin digital, 45% já adotam o procedimento. Ainda de acordo com o Fleury, foram realizadas quase 30 mil consultas nos três meses de telemedicina da SantéCorp e do Cuidar Digital. Entre as ações realizadas no contexto da transição digital estão a consulta do prontuário eletrônico pela Prontmed, e os investimentos na startup israelense Sweetch, “healtech especializada em prevenção e gerenciamento de doenças crônicas”.
A receita bruta das unidades de atendimento do Grupo Fleury caiu 42,8% entre o segundo trimestre de 2020 e o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 378,5 milhões. Todos os segmentos registraram recuo na receita, sendo o maior nas marcas Rio de Janeiro (-47,9%), seguido por Fleury (-45,3%), unidades de atendimento (-42,8%), a+ São Paulo (-42,6%), e Marcas Regionais (-20,5%). Os números consideram as aquisições das marcas Lafe, no Rio de Janeiro, e as regionais CPC, Diagmax e Inlab.
Já o segmento de genômica registrou queda de 21,6% na receita bruta entre os trimestres, chegando a R$ 10,6 milhões. O laboratório destaca que, com as medidas de distanciamento social, houve queda no número de atendimentos eletivos.
As glosas, indicador de valores de consultas e procedimentos que não foram repassados por planos de saúde à companhia, ficou negativa em 1,4% no trimestre, recuo de 0,6% ante o segundo trimestre de 2019.
As despesas gerais e administrativas, compostas principalmente com despesas de Pessoal e Benefícios, recuaram 24,3% devido à redução de jornada em 25% durante maio e junho, além de congelamento de contratações, adiantamento de férias e remanejamento de equipes. Já as despesas com depreciação e amortização subiram 7,6%, em razão das operações com softwares.
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