O cenário da entidade estima uma redução de 30% da produção na bacia de Campos, além de uma queda do consumo de derivados em 50%. Para o Estado e municípios do Rio, isso reflete em menores arrecadações de royalties e de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
A Firjan usou dados conservadores para a média diária da queda, de US$ 25 o barril para o petróleo e R$ 5 para o câmbio frente ao dólar.
No caso do ICMS, as perdas podem levar o Estado do Rio a uma redução de 8% frente à média diária de 2019. Em relação aos royalties para o Estado e municípios fluminenses, estima-se uma queda de 50,5% na arrecadação diária, comparada à média de 2019, que foi de R$ 25,7 milhões/dia. O cenário projetado é de R$ 12,7 milhões/dia, que equivale a um valor pouco superior ao arrecadado em 2016, época ainda de crise do petróleo devido às questões políticas do País.
“Essa nova crise traz muita preocupação para o mercado, que vinha trilhando uma curva crescente de produção e de contratação de trabalhadores diretos e indiretos, como resposta a crises passadas e ao hiato de leilões que foram retomados”, afirma, em nota, a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso.
Thiago Valejo, coordenador de Conteúdo Estratégico da gerência de Petróleo, Gás e Naval da federação, ressalta ainda que, conforme nota divulgada em 27 de abril pela Petrobras sobre aumento da produção, o maior impacto em arrecadação de royalties deve ocorrer nos municípios do Norte Fluminense, uma vez que o incremento da atividade no pré-sal da bacia de Santos deve compensar a redução da bacia de Campos.
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