A perspectiva é que a cotação do barril da commodity continue num patamar elevado, com efeitos na cadeia de valor. “A previsão de retomada do calendário de rodadas de licitação de blocos exploratórios, além do fortalecimento dos movimentos de vendas e entrada de novos operadores em áreas produtoras, deve ser fortalecida durante o ano”, afirma a federação, em seu relatório.
Os empresários estão atentos também aos movimentos do setor de abastecimento de derivados de petróleo, como gasolina e óleo diesel. O foco da atenção fica, sobretudo, no refino, por conta das recentes altas dos preços dos combustíveis e ameaças de greve dos caminhoneiros, que podem levar o governo a se posicionar sobre o tema.
Outro ponto de atenção dos industriais, neste ano, é a intensificação do debate sobre transição energética. “Grande parte das empresas de petróleo já se posicionam como empresas de energia. Tal conduta está alinhada com a nova política norte-americana com a posse do novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que publicou decretos para reduzir a queima de petróleo, gás e carvão, além de duplicar a produção de energia gerada por turbinas eólicas em alto-mar”, traz o estudo.
No documento, a Firjan alerta ainda que os decretos norte-americanos suspendem novos contratos de exploração de petróleo e gás em terras e águas federais.
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