A Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o aumento do número de mortes por covid-19 e seu reflexo sobre a atividade econômica elevaram o risco percebido pelo consumidor em relação a emprego, renda e à própria saúde. As expectativas tornaram-se bastante pessimistas em março e a percepção sobre a situação atual das finanças familiares e da economia é a pior da série iniciada em setembro de 2005.

O Indicador de Incerteza-Brasil do FGV IBRE manteve a tendência de queda em março, aparentemente sob influência do avanço das campanhas de vacinação no país. Houve, no entanto, alta do componente que mede a dispersão nas expectativas econômicas; revelando a grande dificuldade em se prever variáveis econômicas para daqui à 12 meses.

O destaque no mês foi a queda de 18,5 pontos da confiança Comércio, influenciada por uma completa revisão de expectativas, que passaram de neutras para muito pessimistas entre fevereiro e março. É a primeira vez desde fevereiro de 2020 que o setor de Serviços não apresenta o menor nível de confiança entre os quatro setores.

A distância entre o nível de confiança da Indústria e o da média dos demais setores é recorde desde 2010; quando foram criados os índices do Comércio e da Construção. Mesmo após a terceira queda seguida, a confiança da Indústria continua elevada.

O NUCI industrial recuou em março, em 0,8 p.p., para 78,3%. Apesar do recuo o indicador ainda está acima do nível pré-pandemia (fev/2020).

Em março, os índices de Situação Atual caíram em todos os grandes setores. O setor de Serviços tem sido o mais afetado na crise, devido à necessidade do isolamento social para conter o avanço da pandemia. Entre os cinco principais segmentos do setor de Serviços a percepção em relação à situação atual continua sendo muito pior nos serviços prestados às famílias; seguidos pelos serviços de transporte.

Após ligeira melhora das expectativas do Comércio no início de 2021, o indicador despenca 26 pontos em março, a maior variação negativa na série histórica. Com isso, as expectativas do Comércio são as piores entre os setores e consumidores.

Indicadores de percepção com a situação econômica e financeira atual mantém tendência de queda ao mesmo tempo em que mais consumidores usufruem da poupança para quitação de despesas correntes. Em março, o nível do Indicador de Situação Econômica Atual (72,3 pts.) é o menor desde maio de 2016 (72,2 pts.).

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