Por: Tayllis Zatti

As ações do Facebook derreteram na bolsa de Nasdaq hoje. Parte da queda foi atribuída à instabilidade da plataforma; porém, o cenário da companhia não é dos melhores. Tudo indica que essa é uma das piores crises para a empresa: estamos às vésperas do testemunho de Frances Haugen perante o Congresso sobre as alegações de má governança na gigante Tech. 

No programa americano “60 Minutes”, que foi exibido nos Estados Unidos neste domingo (3), a ex-gerente de produtos afirmou ser a denunciante que vazou um grande volume de documentos internos da companhia ao “The Wall Street Journal”. A alegação principal é de que a empresa havia priorizado o lucro sobre a segurança e a saúde de seus clientes; ou seja, haveria um conflito de interesses entre o Facebook e o público da plataforma.

As acusações envolvem, inclusive, a possível interferência eleitoral pela companhia, sendo um fator essencial na propagação de desinformação, levando à tomada do Capitólio que aconteceu em janeiro. 

A empresa adotou um posicionamento de defesa ainda neste domingo, quando o chefe de assuntos globais do Facebook fez sua aparição, em rede nacional, alegando que tais acusações são “ridículas”. Os protestos que se seguiram às revelações forçaram o Facebook a interromper o trabalho do Instagram Kids, que seria uma versão do aplicativo direcionada a um público mais jovem.

Hoje, a Casa Branca se pronunciou afirmando que “a autorregulação não está funcionando”. Com isso, as ações da companhia recuaram ao menor nível desde o fim de maio. Já a fortuna de Mark Zuckerberg caiu quase U$7bi em poucas horas nesta tarde, fazendo-o descer um degrau na lista das pessoas mais ricas do mundo. Wall Street terminou em queda acentuada no pregão desta segunda-feira, com investidores se desfazendo das ações “big techs”.

No cenário doméstico, apenas quatro papéis do Ibovespa fecharam em alta no pregão de hoje, entre elas, da empresa Marfrig, que se beneficiou com a alta do dólar. A alta da inflação e a estagnação da economia voltaram a preocupar os investidores.

O setor da saúde caiu em bloco acompanhando o pessimismo geral do mercado, com os investidores desmontando posições e trazendo para o mercado de renda fixa. A Hapvida teve forte desvalorização. As quedas dos papéis da empresa entram na segunda semana de recuo. A empresa está sendo investigada por prescrever cloroquina para pacientes de Covid-19.

Nesta semana, 13 empresas entram em pag. Entre elas estão Alfa Holdings, Blau Farmacêutica, Multiplan, Telefônica Brasil, Usiminas, Odontoprev, B3, Banco Modal, e Locamerica. As datas você confere em nossa agenda completa aqui!

Últimas do dia:

#AALR3 – Conselho da Alliar está convocando os acionistas com direito a voto para discutir, em Assembleia Geral Extraordinária, no dia 4 de novembro, o novo Plano Estratégico de Longo Prazo para a companhia a ser implementado até o encerramento do exercício de 2022. Para conferir a agenda completa das AGE, clique aqui!

#CVCB3 – A CVC Corp comunicou que sofreu um ataque cibernético neste sábado. A empresa afirma que acionou seus protocolos de segurança e está atuando para mitigar os efeitos da invasão. Não há informações sobre quais dados do sistema foram acessados. 

#ONCO3 – Oncoclínicas concluiu a aquisição, por meio de sua controlada Multihemo Serviços Médicos, de 84% do capital social do Complexo Hospitalar Uberlândia. O enterprise value estipulado para a operação foi de R$412,7 milhões.

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