São Paulo, 13 de abril de 2020 (SEGUNDA-FEIRA).


Mercados e Economia:

Hoje (1) a BOVESPA deve subir, rumo aos 80.000pts, beneficiada pela valorização das commodities, diante do acordo da OPEP para corte de produção, e impulsionada pelos sinais de que a epidemia do coronavírus no Brasil será menos severa do que o esperado e (2) o DÓLAR pode voltar a cair, com “boas chances” de fechar a semana R$ 5,00, acompanhando a esperada melhora do “humor” na bolsa tupiniquim e seguindo a trajetória internacional da moeda norte-americana.

Quinta-feira, no BRASIL, (1) a BOVESPA caiu -1,2%, devolvendo os ganhos da abertura, diante da frustração com o corte abaixo do esperado da produção de petróleo pela OPEP, porem mesmo assim acumulando uma valorização de 11,7% na semana, o que representa o maior ganho percentual semanal desde MAR/16 e (2) o DÓLAR caiu -1,0% à R$ 5,09, seguindo a trajetória internacional da moeda norte-americana e influenciado pelas expectativas de aumento do fluxo positivo de recursos externos oriundos de exportações, captações e investimentos.

Sexta-feira, nas principais bolsas (1) da ÁSIA, Japão 0,8%, impulsionada por novos estímulos monetários anunciados nos EUA e China -1,0%, pressionada por dados fracos de inflação ao produtor.

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Também quinta-feira, nas principais bolsas (1) da EUROPA, Inglaterra 2,9%, França 1,4% e Alemanha 2,2%, com investidores otimistas diante da redução dos números da pandemia de coronavírus e dos sinais de reabertura das economias da região mais adiante, o que beneficiou principalmente as ações dos bancos, como Barclays (5,3%), Lloyds (4,8%), Deutsche Bank (1,5%) e Crédit Agricole (3,8%) e (2) dos EUA, S&P 1,4%, DJ 1,2% e NASDAQ 0,7%, animadas pela decisão do FED (“BC” local) de anunciar um pacote de US$ 2,3tri em empréstimos para empresas e governos locais.

Com EUA, Rússia e Arábia Saudita entrando em acordo, ontem o cartel da OPEP anunciou um corte recorde na produção de petróleo, representando 10% da oferta global, para evitar uma queda dos preços da commoditie em meio à pandemia do coronavírus.

Elogiando o nível de cooperação entre o FED (“BC” dos EUA) e o Departamento do Tesouro norte-americano, o banco Wells Fargo divulgou um relatório elogiando as medidas adotadas pelo governo Trump para prover liquidez à economia.

Com a economia tupiniquim sendo cada dia mais afetada pela quarentena do coronavírus, (1) o Banco Mundial anunciou que o PIB brasileiro vai recuar -5,0% em 2020, (2) o consumo de energia elétrica caiu quase -15% no país nas últimas semanas e (3) o valor das compras com cartão, débito ou crédito, caiu -44% na semana passada, na comparação com dias equivalentes de FEV/20.

Ao invés de cortar a taxa básica de juros novamente, o que causaria uma desvalorização ainda maior do real frente ao dólar, o BC tupiniquim estuda lançar mão de outros instrumentos de política monetária, como um programa de compras de ativos, recentemente autorizado em situações emergenciais.

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Na quinta-feira passada, durante uma videoconferência com senadores do grupo “Muda Senado”, Paulo Guedes, brilhante ministro da Economia, defendeu que o governo federal faça uso de recursos das reservas internacionais do país para conter os danos causados pela pandemia do coronavírus no país.

Com o objetivo de injetar cerca de R$ 43bi na economia, a Caixa Econômica Federal anunciou uma nova rodada de medidas de estímulo à construção civil, adiando por 3 meses o pagamento de parcelas de financiamentos em andamento, reduzindo taxa de juros e dando 6 meses de carência para o início dos pagamentos de novos contratos.

Monopolizando cerca de 85% do mercado de assessores de investimentos do Brasil, a XP corretora, que tem a legislação de CVM 100% ao seu favor, anunciou, em plena crise do coronavírus, que pretende aumentar de 2,5 mil para 3,1 mil seu número de funcionários nos próximos meses.

Segundo um estudo divulgado pelo Itaú, das 16 empresas brasileiras de consumo com ações negociadas em bolsa, as 5 mais bem posicionadas para enfrentar a crise do coronavírus, por terem atuação online e o fôlego financeiro de longo prazo, são Mercado Livre, Raia Drogasil, Carrefour, Magazine Luiza e Vivara.


Política:

Para evitar um rombo, ou seria um roubo, maior, a equipe econômica do presidente Bolsonaro enviará ao Congresso Nacional uma proposta de até R$ 40 bilhões para socorrer aos estados durante a crise do coronavírus.

Beneficiando caloteiros e trazendo insegurança a quem empresta dinheiro, a Câmara aprovou na quinta-feira passada um projeto que impede a inscrição de devedores nos cadastros de proteção de crédito, como SPC e Serasa, por três meses, durante a pandemia do novo coronavírus.

Contrários ao isolamento horizontal e com enormes críticas ao ditatorial e autoritário governador Doria, que já ameaçou prender quem sair de casa, no sábado passado milhares de apoiadores do presidente Bolsonaro fizeram uma carreata pelas ruas de SP.

A aprovação de um corte provisório no salário e benefícios de políticos e servidores dos três Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), nas três esferas (federal, estadual e municipal), criaria um caixa de dezenas de bilhões de reais, valor mais do que suficiente para combater a crise do coronavírus.

Apesar do número de mortes e de novos casos do Brasil estar caindo, Mandetta, ainda ministro da saúde, afirmou que “o pior está por vir” nos próximos 60 dias e que a quarentena deve permanecer por este período, o que confirma que sua intenção é destruir a economia brasileira.

Mostrando sua enorme empatia com os bandidos que a esquerda defende, Mandetta, ministro da saúde, afirmou que dialoga, sim, com o tráfico e com a milícia, porque eles também são seres humanos e também precisam colaborar.

Cada dia mais criticado pela mídia, porem também com cada vez mais apoio popular, Bolsonaro “avisou” que recorrerá à Justiça se governos estaduais ou municipais impuserem “medidas restritivas de direitos fundamentais”.

Financiados por bandidos e com o apoio da nefasta imprensa socialista tupiniquim, um grupo de advogados e defensores públicos, todos eles ligados a organização criminosa petista e suas linhas auxiliares, lançou um manifesto contrário às declarações do ministro Sergio Moro, da Justiça, sobre a soltura de presos usando como desculpa o coronavírus.


Crítica:

O lockdown é inviável, ainda mais no Brasil, com ele “estamos cavando nossas próprias covas em casa”, condenando toda uma geração para tentar evitar a quase inevitável morte de menos 0,02% da população, o protocolo tem que ser de guerra, proteger idosos e vulneráveis, em casa ou pelo Estado, mas as pessoas precisam circular, com máscara, lavando as mãos e evitando se tocar.


PAZ, amor e bons negócios;


O “R.B.” representa uma opinião, não uma indicação, é proibida sua reprodução, sem a devida autorização, e qualquer crítica, dúvida ou sugestão, favor contatar: [email protected]

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