A empresa informou que recebeu da Agência Nacional de Mineração (ANM) o termo de desinterdição para a operação definitiva das plantas de beneficiamento, pelotização e lavra na Área 15 no site Fábrica em Ouro Preto (MG).

Ainda segundo a Vale, a retomada do processamento a úmido em Fábrica permite a manutenção da produção próxima a capacidade nominal de 6 milhões de toneladas da planta de beneficiamento. Além disso, a volta às operações neste site garante uma melhora na qualidade média dos produtos. O processamento a úmido já vinha acontecendo em Fábrica desde abril em regime de testes, visando avaliar os impactos destas operações.

No entanto, a Vale optou por manter inativa a operação de pelotização; considerando que ainda existem algumas restrições operacionais que comprometem a produção da matéria prima para as pelotas (pellet feed).

Esta é uma notícia positiva para a Vale, que está retomando as operações paralisadas logo após o acidente em Brumadinho ocorrido em janeiro de 2019.

Na semana passada, a Vale divulgou sua produção de minério de ferro no 2T21, que atingiu 76,7 milhões de toneladas, com um crescimento de 12,0% comparado ao mesmo trimestre de 2020. Este aumento ocorreu devido às melhores condições climáticas na região de Carajás, incremento da produtividade do Complexo Itabira; elevação da compra de terceiros e maior produção em Fábrica.

Nossa recomendação para as ações da Vale é de Compra com Preço Justo de R$ 132,00 (potencial de alta em 16%). Em 2021, VALE3 subiu 39,1% e o Ibovespa teve uma valorização de 5,1%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 114,12) estava 3,4% abaixo da máxima alcançada nos últimos doze meses e 119,1% acima da mínima deste período.

GUIDE INVESTIMENTOS: Vale (VALE3) – MP de Minas Gerais recomendou uma revisão de empréstimos realizados pelas mineradoras Vale e BHP

O Ministério Público de MG recomendou uma revisão de empréstimos realizados pelas mineradoras Vale e BHP à sua controlada Samarco, pois acredita que as duas gigantes também podem ser responsáveis pelo pagamento de reparações pelo rompimento de barragem em Mariana (MG) em 2015. O MP também se posicionou pela rejeição de novo crédito na modalidade DIP de R$ 1,2 bilhão proposto pelas gigantes da mineração; no âmbito do processo de recuperação judicial.

O motivo foi um questionamento feito por um grupo de credores da Samarco sobre as dívidas contraídas pela empresa junto às suas donas para fazer frente aos pagamentos de reparações pelos danos causados pelo rompimento mortal da barragem.

Impacto: Marginalmente negativo. A revisão dos empréstimos deve criar incertezas para a Vale, visto que o valor firmado pode ser elevado, comprometendo mais o seu caixa. Ressalta-se, entretanto, que as expectativas positivas de resultado da Vale, pode ofuscar ou minimizar o impacto deste fato.


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