No novo acordo, a empresa se compromete a não demitir por justa causa pelo período de dois anos. Em contrapartida, os salários foram mantidos sem reajuste até setembro do ano que vem, quando será corrigido segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
“As negociações foram difíceis, e sabemos que o novo ACT não traz todas as nossas reivindicações, mas não podemos ignorar seus avanços, principalmente em relação à estabilidade de empregos por dois anos, a própria durabilidade do ACT pelo mesmo período e a manutenção de diversos benefícios que estavam ameaçados”, afirmou o coordenador geral da FUP, Deyvid Bacelar, em comunicado, no qual destaca o atual momento de crise econômica e desemprego.
Concluídas as assembleias com os sindicatos, a FUP diz que agora irá ampliar sua mobilização na campanha “Petrobras Fica”.
Como antecipou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, o movimento é liderado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras.
Além de agentes políticos e econômicos, a campanha agrega as reivindicações dos trabalhadores, sobretudo contra a venda de oito das 13 refinarias da empresa.
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