Um juiz de Direito, dirigindo o próprio Chevrolet Opala, passa ao largo da praça principal da cidade e vê alguns meninos buscando o pão de cada dia, com uma caixinha de engraxate cada. A cena, própria de roteiro cinematográfico, é real e acaba de completar 50 anos. 

O então juiz Álvaro Galhanone chama o empresário José Baraldi e, juntos, botam a mão na massa para criar um projeto com vistas a tirar os meninos da rua e oferecer-lhes oportunidades: de estudo e trabalho, pois assim construiriam sua cidadania. Assim nasce a Sociedade Diademense de Proteção ao Menor, a Sodiprom. Decorridos os seus primeiros 50 anos, a entidade é conhecida e respeitada em todo o ABC paulista (berço da indústria automobilística nacional) e no país, oferecendo treinamento e encaminhamento de meninos e meninas para as empresas via programas `Jovem Aprendiz`.

A história da Sodiprom – com passagens marcantes de seus idealizadores e colaboradores – é retratada em livro (no prelo), de 180 páginas, intitulado “Uma Jornada Adolescente”, em que conta como um grupo de empresários locais se juntou em torno da causa maior e conseguiu fomentar uma entidade voltada para o bem. De lá saíram para o primeiro emprego 20 mil alunos, entre bombeiro, operários, profissionais liberais, empresários bem-sucedidos e um juiz de Direito.

Atualmente 131 empresas-parceiras (algumas há mais de 30 anos) ajudam a manter a instituição – contratando menores aprendizes, por convênio –, demonstrando o resultado de um projeto social sério, apoiado pelo Rotary Club local. Que a Sodiprom inspire outras iniciativas Brasil afora dando uma força decisiva para o “S” de social do modelo ESG.        

SOS

O “S” do social (da trilogia ESG) ganha relevância, dia a dia, nesses tempos pandêmicos. Formado por 15 empresas, o grupo “Juntos pelo Amazonas” apoiará o programa Unidos contra a Covid-19 (unidos.fiocruz.br) da Fiocruz para levar usina de produção de oxigênio ao estado, com capacidade de atender até 92 leitos simultaneamente.

Até o momento, a Fundação doou cinco dessas usinas, apoiada pela iniciativa privada.

GRUPO

O “Juntos pelo Amazonas” conta com a participação da AMBEV, BNP Paribas, BRF, Coca-Cola Brasil, Grupo +Unidos, Magalu, Mercado Livre, Nestlé, Petrobras, SESC, SulAmérica, WEG, Whirpool, XP Inc. e Yamaha.

A ação dessas companhias – que farão a doação de uma usina de oxigênio no valor de R$ 1,6 milhão, dando suporte a hospitais públicos da região de Manaus – tem o apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), auxiliando na constituição do grupo.

RISCOS

No Relatório de Riscos Globais, divulgado na semana que passou, o Fórum Econômico Mundial alerta para o aumento das disparidades sociais, com a pandemia da Covid-19. Segundo o documento, se o quadro não for revertido dentro de três a cinco anos, a economia estará duramente ameaçada, com empresas e suas respectivas forças de trabalho em risco.

FERIADO

A notícia é de novembro, mas não custa lembrar. Neste 25 de janeiro comemora-se o aniversário da cidade de São Paulo (467 anos). Com isto, a Bolsa de Valores estará fechada na segunda-feira. Da mesma forma, não haverá pregão nos dias 9 de julho e 20 de novembro próximos.

Este ano fica assim, ainda, mas a partir de 2022 o pregão da B3 só deixará de funcionar em feriados nacionais, não mais nos municipais ou estaduais.     

CRESCE

O número de pessoas físicas que investe na Bolsa brasileira aumentou em 1,7% no último mês de dezembro (sobre novembro/20). A informação é da própria B3, registrando o fechamento do ano com 3,2 milhões de CPFs permeando os negócios.

Quando comparado com 2019, o ano de 2020 teve aumento de 93% dos investidores PFs. 

DEBÊNTURES

O Conselho da M. Dias Branco aprovou a terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas séries, para colocação privada, no valor de até R$ 960 milhões.

As da primeira série terão vencimento em sete anos e os papéis da segunda terão prazo de 10 anos. A B3 e a CVM já têm todas as informações técnicas sobre a operação e podem ser acessadas pelos interessados.

IPO

A CSN Mineração fixou a faixa de preço da operação, na última sexta-feira, 22. Se o IPO se restringir à oferta principal a companhia deverá captar R$ 4,5 bilhões.

ÍNDICES

A S&P divulgou seu índice global de renda variável, mostrando que a América Latina apresentou o desempenho mais forte no quarto trimestre (2020). Enquanto o S&P 500 subiu 12,1%, o S&P Latin America valorizou 34,8%.

Isso em relação ao trimestre, note-se, porque no acumulado do ano o S&P Latin caiu 12,9%. Na pandemia, dentro de um cenário atípico, setores como TI (42,9%) e Materiais (28,3%) tiveram alta, enquanto Energia (- 24,4%) e Imóveis (-29,5%) saíram perdendo. 

SERVIÇOS

O setor de serviços cresceu 2,6% no país, no mês de novembro (20). Uma boa surpresa para o mercado, que esperava índice entre 1,2% e 1,5%.

Anualizado, está 3,2% abaixo da fase pré-pandemia. Vamos ver o consolidado de 2020, a ser divulgado em breve. 

EÓLICA

A Braskem noticiou aquisição de energia eólica da Casa dos Ventos, uma das grandes investidoras nesta matriz. Pelo contrato, está previsto o fornecimento de energia renovável por 20 anos.

Com isto, a Casa vai construir um parque para dar conta da energia fornecida, com o que se evitará (estimativamente), no período, a emissão de 700 mil toneladas de CO2.

EÓLICA 2

De olho no negócio da energia limpa, a Braskem cogita participar dos parques eólicos no Brasil. A geradora-parceira já sinaliza com um “sim”.

No ano passado a petroquímica tinha anunciado aquisição de energia renovável no complexo solar Serra do Mel (RN) e no norte de Minas, respectivamente, com uma empresa francesa e uma canadense. 

SAÍDA

Braço de participação da Eletrobras, a Eletropar informou a saída da Light, com a venda de sua participação no montante de 0,26% do capital total (767.234 ações ordinárias).

Antes, a CEMIG tinha também desembarcado ao liquidar suas posições (22,6%).

AUXÍLIO

O governo já tinha avisado que o auxílio emergencial não emplacaria 2021. Mas…

… a situação da pandemia recrudesceu e a economia continua instável.

Com isso, tramita na Câmara o PL 5650 prorrogando o pagamento do auxílio como medida de enfrentamento à pandemia da Covid-19. Proposta, assinada pelo deputado Chiquinho Brazão (Avante-RJ), propõe pagamento de R$ 600,00 até abril.

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