Quando falamos em educação financeira logo vem em mente números, planilhas e cálculos, não é mesmo? Imaginamos também ser necessário um grau de conhecimento mínimo para se educar financeiramente. Mas isso tudo é um grande tabu!

Costumo dizer que “é de pequeno que se aprende”. E dentro da educação infantil, está também a educação financeira. O dinheiro é um instrumento presente em quase todas as áreas da vida, então, nada mais natural do que a preocupação de falar sobre ele logo na primeira infância.

E, no Dia das Crianças, uma luz se ascende como um sinal de alerta!

Que mãe ou pai nunca passou pela experiência de ir ao shopping com o filho ou filha e a criança querer comprar tudo e mais um pouco? Sim, essas situações existem e são corriqueiras em nossas vidas. Aí vem o desgaste de dizer não, as birras e malcriações. Às vezes, até o endividamento por querer satisfazer esses desejos dos pequenos.

Mas não culpem as crianças. Elas, na sua grande maioria não sabem de onde vem o dinheiro, o esforço que precisa ser feito para nós pais termos o suficiente para as despesas do dia a dia. Além de não terem a noção de preço e valor.

Os filhos aprendem muito com as atitudes, comportamentos e exemplos dos pais. Portanto devemos observar como agimos e administramos nosso próprio dinheiro, pois de nada adianta termos um bom discurso sobre ele, se não temos controle dos nossos próprios gastos. Por isso, o ideal é que o quanto mais cedo as crianças tiverem contato com o universo do dinheiro mais fácil será o processo de Educação Financeira na primeira infância.

Quando e Como Começar

Entre 2 e 3 anos de idade a criança já consegue assimilar noções básicas sobre elementos que remetem à figura do dinheiro, como moedas e cofrinhos. Também nessa idade o ideal é que sejam introduzidas atividades lúdicas que ensinem ideias de quantidade, comparação, acréscimo e diminuição. Um exercício simples que ficará no inconsciente dos pequenos é o ato de encaixar a moeda num cofrinho. Ao repetir esse ato diversas vezes, você estará registrando na cabeça do seu filho que ele deve guardar a moeda, proteger, acumular, poupar. Após a criança já estar familiarizada com o processo de guardar a moeda no cofrinho, é bom incentivá-las a abrir o cofrinho e separar as moedas por grupo ou tamanho. Assim ela começará a ter noções básicas de matemática.

A literatura infantil dirigida, jogos especializados e filmes são excelentes instrumentos para provocar conversas sobre temas importantes de educação financeira.

Crianças com mais idade, a partir dos 5 anos já conseguem lidar melhor com o dinheiro, já conseguem realizar algumas operações matemáticas como somar e subtrair. Sendo assim estimule o seu filho a lidar com o troco quando for comprar o lanche na cantina da escola, ou a pipoca no cinema.

Aqui em casa a educação financeira começou cedo. Tenho dois filhos, Lucas com 9 anos e Davi com 3. Estimulei o cofrinho desde os dois anos, ensinando a poupar para realizar sonhos. Hoje os dois já possuem conta num banco digital, tem um valor investido e já converso sobre o “poder dos juros” que faz com o que o dinheiro que guardamos lá aumente a cada dia. E os cartões da conta ficam com a mamãe até eles terem idade suficiente para administrar.

Uma dica importante: nada de economês ou financês com os pequenos. Use termos simples, baseados no cotidiano e faça comparações para que as crianças assimilem o que você está querendo ensinar.

Semanada e Mesada…

Se o seu filho está na fase de toda hora pedir dinheiro para comprar um brinquedo, tomar um sorvete, fazer um lanche ou passear com os amigos, então chegou o momento de conversar sobre a semanada e a mesada.

Quando a criança chega aos 7 ou 8 anos de idade vale a pena intensificar a aproximação dela com o dinheiro, instituindo a semanada. Você pode estipular um valor para que a criança utilize durante a semana. Por exemplo, R$ 1,00 vezes a idade da criança. E sempre conversando sobre como utilizar essa quantia durante a semana e estimulando seus filhos a guardarem parte do valor para realizar seus sonhos, seus objetivos. Como comprar um brinquedo, uma bola, figurinhas e por aí vai. Esta é a base da inteligência financeira: fazer escolhas conscientes e sustentáveis, objetivando a realização de sonhos. Pequenos sacrifícios para conquistar grandes recompensas, desejos e sonhos.

Se o seu filho já está entrando na adolescência a partir dos 12 anos, é o momento ideal para a implementação da mesada. Nesta fase ele já assume maiores responsabilidades na escola com os estudos, dentro de casa com os afazeres domésticos. E na vida financeira não poderá ser diferente. A mesada irá ensiná-lo a lidar com suas finanças mensais. Pois daqui há alguns poucos anos ele entrará na faculdade e precisará estagiar ou trabalhar.

A mesada, segundo o dicionário, é uma quantia fixa mensalmente recebida. Na Educação Financeira a mesada é a oportunidade que você dá ao seu filho de conviver com limites – o próprio valor da mesada; de aprender a fazer escolhas – comprar isso ou aquilo; de se planejar e ter autocontrole – esperar o período para obter a soma desejada para algum objetivo; de desenvolver a autoconfiança e independência – gestão dos próprios recursos. Além de ajudar no orçamento da família economizando e a evitar que se tornem adultos ansiosos por gastar.

No e-book “Mesada além do dinheiro”, que disponibilizo gratuitamente a você, tem mais informação sobre este tema. Baixe aqui!

Conselho de uma mãe

Como mãe e educadora financeira quero dividir com vocês que esse é um caminho sem volta. Educar os filhos é uma obrigação nossa e será para a vida toda. Não deixe a educação financeira para depois achando que ainda é muito cedo para começar.

Pode ser difícil para você iniciar essa conversa sobre dinheiro com seu filho ou colocar esses ensinamentos em pratica. Por isso, estou deixando de presente para você um E-book que vai auxiliar nesse processo. Basta clicar no link abaixo.

Abraço e sucesso na sua jornada!

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