Economia favorável tende a incentivar o setor da construção civil. Os investimentos em obras tendem a se acelerar, com empresas gradativamente ampliando a ocupação de galpões logísticos, pavilhões industriais e torres de escritórios.

Na opinião de especialistas, o cenário sedimenta o crescimento das emissões de títulos e do potencial de valorização dos Fundos de Investimentos Imobiliários (FIIs), que remuneram investidores conforme a receita com locações de estabelecimentos comerciais ou produtivos, além da valorização das cotas.

A equipe de análise da XP considera que papéis atrelados a lajes corporativas e shopping centers, com longos ciclos de produção, têm boa tendência de upside. Mesmo galpões logísticos, cuja construção dura entre seis e doze meses, deverão ver parte significativa de seu estoque ocupado nos próximos anos, especialmente os que se encontram mais próximos à cidade de São Paulo, diz a XP.

“A recuperação econômica garante a demanda, derrubando a vacância, aumentando aluguel e também o valor de patrimônio dos ativos”, descrevem os analistas.

“Para quem observa mais atentamente a natureza desses fundos, fica claro que servem para qualquer objetivo de investimento. Galpões logísticos, lajes corporativas e agências bancárias são algumas opções para investir”, sugere.

O otimismo é reforçado pelo histórico de crescimento dos FIIs nos últimos anos no país, na casa de 20%. Em meados do ano passado, o patrimônio desses fundos chegava a R$ 45 bilhões.

“Os FIIs crescem rapidamente, tanto pelo investidor que aplica uma porcentagem cada vez maior de sua carteira, quanto pelo aumento sistemático e consistente de novos CPFs. Com picos de taxa de vacância no passado e clara tendência de recuperação dos valores de aluguel, o risco do setor fica cada vez menor”, descreve a XP.

Apesar do crescimento rápido, esta indústria ainda é pouco representativa no Brasil. Ela representa apenas 1,6% do total de recursos alocados em fundos de investimentos, enquanto que nos EUA o mesmo veículo, intitulado REITs (Real Estate Investment Trusts), representam em torno de 13%. Apenas 155 mil brasileiros têm posições em fundos imobiliários.

“Apesar de ser boa opção de aplicar, é preciso alguns cuidados, como se informar sobre a capacidade do gestor e sua experiência no ramo imobiliário, além de selecionar vários ativos, buscando sempre os de melhor qualidade”, condiciona Lucas Paulino. Os Fundos Imobiliários são considerados investimentos de renda variável, portanto, é indicado fazer uma análise sobre o mercado imobiliário antes de aplicar.”

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