A cotação do dólar rompeu a barreira dos R$ 6 nesta sexta-feira (29), depois deste dia já alcançamos novos patamares históricos. Na prática, trata-se de um aumento de 23% em relação ao pico anterior de R$ 4,92. Este marco não é apenas um dado de mercado, mas um impacto direto na vida do consumidor brasileiro, com reflexos que vão desde viagens até os custos da ceia de Natal.
Com o avanço do dólar, o poder de compra do real diminui, encarecendo produtos e serviços. Viagens de férias, por exemplo, tornam-se mais caras não só para destinos internacionais, mas também nacionais, devido à alta no custo dos combustíveis.
Na alimentação, o cenário não é diferente. O aumento afeta desde itens básicos, como trigo e óleo de soja, até os importados, como vinhos e chocolates. A exportação também ganha destaque: com o dólar alto, produtores priorizam o mercado externo, reduzindo a oferta local e elevando os preços.
O que dizem os especialistas sobre a alta do dólar?
“O impacto nos preços é rápido e afeta diretamente o bolso da população. Mesmo que o dólar recue, o que aumentou dificilmente volta ao patamar anterior”, avalia Roberto Padovani, economista-chefe do Banco BV. Para André Almeida, do IBGE, o efeito inflacionário ocorre em cascata, sem prazo exato para estabilização.
Conforme analistas, na renda variável a sugestão é investir em empresas exportadoras que possuem custos em reais e receitas em dólares. Assim, protegendo a carteira ao considerar oportunidades internacionais que se distanciam da turbulência local. Alguns exemplos mais citados são: Suzano (SUZB3), Klabin (KLBN11), JBS (JBSS3), Gerdau (GGBR4) e outras.
Como o investidor pode reagir?
Diversifique seus investimentos: Pesquise por ativos dolarizados ou que se beneficiem de um câmbio mais alto, como exportadoras e fundos internacionais.
Adapte o orçamento: Reduza despesas em itens importados e busque alternativas nacionais para minimizar o impacto da alta do dólar.
Dessa forma, com projeções de que o dólar permaneça forte em 2025, o desafio para o brasileiro é adaptar-se a essa nova realidade econômica. Para facilitar decisões de investimento, acesse o Clube Acionista e confira as principais recomendações.
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