Entre os destaques, estão:
• Fruto especialmente de despesas com sinistros maiores que as normais e efeito de desvalorização cambial, encerraram o segundo trimestre com prejuízo de R$ 685,1 milhões, totalizando prejuízo de R$ 671,2 milhões nos seis primeiros meses do ano;
• Revisaram o Estatuto Social, com objetivo de avançar às melhores práticas;
• Ampliaram o número de conselheiros independentes e eliminação de suplências;
• No 2T20, o volume total de prêmio emitido pelo IRB Brasil RE avançou 8,0% em relação ao segundo trimestre de 2019 (2T19), totalizando R$2.543,6 milhões;
• A despesa total com retrocessão no 2T20 apresentou um aumento de 23,3% na comparação com o 2T19, totalizando R$833,0 milhões. Desse montante, R$525,6 milhões no Brasil e R$307,4 milhões de despesas com retrocessão no exterior;
• A variação da provisão técnica totalizou uma reversão de R$17,9 milhões em comparação a uma constituição no 2T19 de R$302,8 milhões;
• As despesas gerais e administrativas no 2T20 totalizaram R$74,1 milhões, um incremento de 4,0% em relação ao 2T19 (R$2,8 milhões);
• No 2T20, o resultado financeiro e patrimonial foi de R$49,1 milhões, o que representou uma redução de 80,5% em relação ao 2T19.
Impacto: Negativo. A companhia afirmou que ainda não sabe ao certo o impacto da pandemia no seu desempenho. O resultado veio abaixo das expectativas, principalmente devido à elevada sinistralidade. Ainda, seu múltiplo P/B ficou em 1,8 vez, o que ainda parece bastante esticado na visão do mercado, quando se considera o cenário para a lucratividade da companhia e a revisão do retorno sobre patrimônio líquido (ROE) que a companhia ainda terá pela frente. Ainda, seus números seguem desenquadrados com o montante mínimo de capital exigido pela SUSEP, sugerindo um possível aumento de capital por parte do IRB.
