O resultado significa 718 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em fevereiro, um aumento de 15,3%. Em um ano, 506 mil pessoas a mais caíram para essa situação, o que representa alta de 10,3%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
O IBGE também informou nesta terça-feira, 30, que, no trimestre terminado em maio de 2020, faltou trabalho para 30,371 milhões de pessoas no País.
A taxa composta de subutilização da força de trabalho subiu de 23,5% no trimestre até fevereiro para 27,5% no trimestre até maio. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até maio de 2019, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 25,0%.
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