A equipe econômica e o Ministério da Infraestrutura vêm enfrentando uma série de desafios com o pacote de ajuda às aéreas.

Os embates foram inicialmente provocados pelo BNDES com o consórcio de bancos comerciais, e agora já estão também em torno de um plano de compra antecipada de passagens aéreas pela União; que adiantou entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões em pagamento às companhias, para uso posterior de funcionários do governo em viagens corporativas.

Isso significa que, para cada R$ 100 na aquisição de bilhetes antecipadamente, as empresas ofereceriam depois R$ 130 em passagens; a Latam, Gol e Azul acharam que era um ônus excessivo e a partir disso, as conversas começaram a empacar.

Nas primeiras conversas entre o BNDES e as companhias aéreas, a expectativa era de fechar os termos da operação entre o final de abril e o início de maio. Ela teria um custo de TLP (taxa de longo prazo) mais 1,3% ao ano. Com o envolvimento de outras instituições, por meio de um “sindicato” de bancos, hoje já é discutido o custo de CDI mais 4%.

Impacto: Negativo. O pacote de ajuda ao setor de companhias aéreas está gerando uma série de conflitos antes de ser posto em prática. As expectativas iniciais de prazo e custo se encontravam em patamares bastante diferentes dos atuais. Isso significa que o auxílio às empresas pertencentes ao setor não deverá ocorrer de maneira tão breve e elas enfrentarão um período de adversidades mais longo.

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