O setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobras e Eletrobras) apresentou déficit primário de R$ 81,071 bilhões em julho, informou o Banco Central.
Em julho de 2019, o déficit primário havia sido de R$ 2,763 bilhões. “Essa piora se concentra nos resultados do Governo Central. A receita líquida caiu 23% e despesas aumentaram 45% em julho, ante julho de 2019”, detalhou Rocha.
Apesar o forte aumento do déficit em relação ao ano passado, o resultado de julho foi menor que o observado em junho deste ano, quando o rombo do setor público consolidado chegou a R$ 188,682 bilhões. “Nessa comparação, já houve uma melhora na arrecadação, além de uma redução de despesas, como precatórios e antecipação de 13º dos aposentados”, completou Rocha.
Já no caso dos governos regionais, Rocha destacou que o superávit primário de R$ 6,281 bilhões em julho representa uma melhora em relação ao saldo positivo de R$ 1,919 bilhão no mesmo mês de 2019, graças aos auxilio financeiro emergencial da União para Estados e municípios no mês passado.
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