A Alimentation Couche-Tard, do Canadá, suspendeu as negociações para comprar o grupo Carrefour, pois não conseguiu superar a oposição do governo francês, que temia o potencial impacto da transação para a segurança alimentar e os empregos no país.

A transação totalizaria € 16,2 bilhões, equivalente a US$ 20 bilhões.

Alain Bouchard, cofundador e presidente da Couche-Tard, reuniu-se com o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, na última sexta-feira; para tentar convencê-lo através de garantias e promessas, entre elas a de um investimento de € 3 bilhões ao longo de cinco anos; a de não cortar empregos por dois anos e a de negociação das ações nas duas bolsas de valores.

A iniciativa não foi bem sucedida, assim como não teve sucesso a intervenção, horas depois, do ministro da Economia de Quebec, Pierre Fitzgibbon; que em seu telefonema lembrou Le Maire que a empresa ferroviária francesa Alstom comprou a canadense Bombardier no ano passado sem que o Canadá apelasse para o protecionismo.

Impacto: Negativo. Com a posição do governo francês, a Couche-Tard; que é a maior proprietária independente de lojas de conveniência e postos de gasolina da América do Norte; não se unirá mais a um dos maiores varejistas de alimentos da Europa para criar uma potência do setor de varejo de mais de US$ 50 bilhões. As duas então seguem com suas operações convencionais.

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